Os policiais militares de Sergipe lotados na Força Tática do 1º Batalhão, prenderam em flagrante na tarde dessa quarta-feira, no Bairro Farolândia em Aracaju, Eduardo Ferreira da Silva , de 35 anos, suspeito de agredir e manter em cárcere privado, a jovem de prenome Juliana, de 23 anos, em uma casa no Bairro Santa Maria, zona sul de Aracaju. Pessoa que ele conquistou através do Facebook, ao se passar por um advogado.
O Portal Imprensa1 recebeu a informação, que a vítima revelou a guarnição do Tático 01, composta pelo cabo Marcelo Lemos e os soldados Christian e Clark, que tinha conhecido o suspeito pelas redes sociais como sendo um advogado de Alagoas e que estava atualmente solteiro em busca de um relacionamento sério. Ficaram se comunicando por mensagens e telefonemas por um período de 15 dias e no dia 28 de junho deste ano, foram morar juntos.
Desse dia em diante, Eduardo Ferreira, começou a comandar todos os passos de sua nova companheira e veio até tomar o seu celular. Como se não bastasse, em uma das discussões bateu nela e a deixou em cárcere privado. Ela só conseguiu escapar de suas garras, após inventar que estava doente e precisava de atendimento médico.
Ao chegar na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Fernando Franco, no Conjunto Augusto Franco zona sul da capital sergipana, ela pediu ajuda e o falso advogado foi preso pela Força Tática do 1º BPM, comandada pelo Capitão Edy Ferreira. O suspeito foi encaminhado ao Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV).
De acordo com a delegada Renata Aboim, a vítima relatou que o Eduardo não a deixava sozinha, estava sempre no encalço dela, mesmo dentro de casa e que não permitia que ela fosse ao banheiro ou na cozinha para lavar pratos. Ficava com o celular dela.
A vítima disse ainda que ele ficava olhando as mensagens que ela trocava no WhatsApp e ficava perto dela para ouvir as ligações telefônicas .Segundo a delegada, foi identificado a documentação falsa que o suspeito portava.
“Aqui na Delegacia, eu vi um carimbo dele, no qual tem a identificação dele como advogado e um número da OAB de Alagoas. Eu consultei esse número e deu inexistente. A vítima e a testemunha informaram que ele se identifica como advogado e como representante do Ministério Público e que trabalha no Fórum Gumersindo Bessa. No celular da vítima, da testemunha e dele tem conversas que comprovam essa prática do Investigado”, especificou.
Na delegacia, o suspeito negou que se identificasse como advogado. “Mas também não deu nenhuma explicação plausível e convincente para o fato de portar o carimbo e ter no perfil dele que é “advogado por amor e jornalista por paixão”, bem como um card com o nome dele e identificação como advogado na foto de perfil do WhatsApp. Há uma amiga da vítima que chegou a pagar R$ 500 por serviços advocatícios dele”, revelou a delegada.
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Por: Portal Imprensa1 e Ascom da SSP