A agência abriu hoje (23) consulta pública propondo banir o parationa metílica e o forato do mercado brasileiro.
Segundo a Anvisa, estudos científicos mostram que as substâncias fazem mal à saúde.
O parationa causa problemas no sistema endócrino, transtornos psiquiátricos e afeta o desenvolvimento do embrião e do feto na gravidez.
O inseticida é usado no controle de pragas nas plantações de algodão, alho, arroz, batata, cebola, feijão, milho, soja e trigo.
O forato aumenta o risco de diabetes na gestação e atinge o sistema respiratório, podendo levar à morte com a exposição a baixas doses.
É autorizado para o combate de parasitas e insetos nas lavouras de algodão, amendoim, café, feijão, milho, tomate e trigo. Os dois produtos já são proibidos na Comunidade Europeia e utilizados com restrições nos Estados Unidos.
As consultas ficam abertas por dois meses, período em que a população pode opinar sobre o banimento dos agrotóxicos.
Redação imprensa 1 ( com informações da Agência Brasil de Notícias )
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