A Saúde da Mulher foi destaque nesta segunda-feira no programa semanal de rádio Café com a Presidenta.
Em homenagem antecipada ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, a presidenta, Dilma Rousseff, destacou a queda de 19% no índice de mortalidade materna no Brasil.
A presidenta ressaltou ainda a importância do programa Rede Cegonha, criado pelo Ministério da Saúde para qualificar o pré-natal e o pós-parto, que já beneficia 23 estados. “Criamos a Rede Cegonha no ano passado, justamente para dar um tratamento humanizado às mães e aos bebês. A maternidade é um momento especial e tem que ser tranqüilo e seguro”, disse a presidenta.
A mortalidade materna está geralmente ligada a complicações causadas por hipertensão, diabetes, hemorragias e infecções. Mas, outras doenças também entram na classificação de gravidez de alto risco.
A assistente administrativa, Ana Carolina Dias, grávida de sete meses, tem hipotiroidismo. Ela faz o pré-natal no SUS, desde o primeiro mês da gestação, e já foi classificada como gestante de alto-risco.
A gestante conta como o pré-natal bem feito foi importante. “Se eu não estivesse fazendo o tratamento lá, eu não ia saber de muita coisa. Porque lá eles me orientam a continuar tomando remédio, fazem todos os exames para saber como está andando a gravidez, se está tudo bem. Eu não tenho do que reclamar, eu estou sendo super bem tratada”, afirmou.
O Ministério da Saúde acredita que as ações de combate a mortalidade materna vão servir como estímulo para melhorar o atendimento às gestantes no Brasil, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste, onde os índices são maiores.
A presidenta falou também dos avanços em relação a prevenção dos tipos de câncer que mais atingem as mulheres. “No ano passado foram 11,3 milhões de exames preventivos contra câncer de colo de útero. Também foram feitos mais 3,4 milhões de mamografias, um aumento de 13% nesse tipo de exame em relação a 2010”, destacou.
Ainda em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, Dilma Rousseff afirmou que o governo vai continuar desenvolvendo políticas de valorização da mulher. Segundo ela, o objetivo é aumentar cada vez mais as oportunidades, diminuindo as desigualdades. “O século 21 é o século das mulheres, não para serem contra os homens, mas para terem participação ao lado deles. Um país que respeita suas mulheres é um país que constrói uma nação”, afirmou.
Fonte:www.portalsaude.saude.gov.br