Voltado aos profissionais dos Núcleos de Segurança do Paciente (NSP) do Estado de Sergipe, Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e profissionais de saúde em geral, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), através do Núcleo Telessaúde Sergipe, realizou, nesta quarta-feira, 15, às 8h30, o Seminário Estadual de Segurança do Paciente. A ação teve o objetivo de atualizar esses trabalhadores, gestores e demais trabalhadores de saúde, acerca da importância de discutir o tema, além de fazer alusão ao Dia Mundial da Segurança do Paciente, celebrado em 17 de setembro.
O Seminário abordou temas como: o Cenário do NSP no estado; Implantação do NSP: avanços e dificuldades; Atuação do NSP no contexto COVID; Ganhos em uma implantação de sucesso; Segurança do paciente nos cuidados materno e neonatal; Indicadores de mortalidade materna e neonatal; e Práticas adotadas na Maternidade Santa Isabel para o fortalecimento do parto Seguro.
Para o diretor de Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio de Oliveira Góes, a Segurança do Paciente tem sido o foco de preocupação da Secretaria, tanto a Segurança do Paciente na APS, quanto na Especializada e rede Hospitalar. Esse ano há um destaque para as questões que envolvem a segurança da paciente gestante, durante o cuidado neonatal e o parto. “O tema escolhido pela OMS para trabalhar no Dia Mundial da Segurança do Paciente em 2021 é justamente ‘O cuidado materno e neonatal seguro’, pois tem se observado no mundo, um aumento de complicações relacionadas a esse cuidado, ao parto, puerpério imediato. O fortalecimento da rede materno-infantil e das boas práticas garantem que exista um parto mais seguro onde a mulher seja respeitada na integralidade do cuidado”, disse.
A referência técnica da ação e biomédica do NESP-CIRAS, Maiza Daiane Alves de Souza, destacou que o Seminário agregou aos serviços de saúde como um todo, tanto a parte da gestão, quanto aos profissionais de saúde, como um momento de fortalecimento da Segurança do Paciente. “A Segurança do Paciente mostra a importância das práticas, processos e notificações dos eventos adversos que podem acontecer nos serviços de saúde e, com isso, melhorar a assistência no serviço”.
Ainda de acordo com Maiza Daiane, a Segurança do paciente diz respeito ao paciente, aos familiares e profissionais. “Os pacientes são corresponsáveis pelo seu cuidado. Então eles precisam ter ciência dos seus direitos para ter uma assistência segura. O paciente é considerado como a última barreira para evitar um incidente, a exemplo de uma identificação incorreta ou procedimento incorreto”, explicou a referência técnica.
Palestrantes
Entre os palestrantes, estiveram: a enfermeira, especialista em Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente e atua no NESP-CIRAS, Hellen Mendonça; a enfermeira, mestre em Ciências da Saúde e atua na Qualidade do Hospital Renascença, Rebeca Galvão Fonseca; a enfermeira, mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente e Coordenadora de NSP do HU Lagarto, Ana Marta Libório de Jesus; a enfermeira, especialista em Gestão da Qualidade e Segurança do Paciente e técnica do NSP do Hospital São Lucas, Camila Wynne Garcez Guimarães; e a enfermeira, especialista em Gestão da Qualidade e Segurança do Paciente, e técnica do NSP do Hospital São Lucas, Rafaella Vasconcelos Goes.
Também palestraram no Seminário, o médico da Sociedade Brasileira de Segurança do Paciente em Sergipe, André Veiga; a médica Sanitarista, presidenta do Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal de Sergipe, Priscilla Daisy C. Batista; e o enfermeiro obstetra de Qualidade e membro do NSP do Hospital e Maternidade Santa Isabel, Max Oliveira Menezes.
Ascom: SES