Em alusão ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CMDPcD), em parceria com a Secretaria da Assistência Social de Aracaju, realizará, na próxima terça-feira, 21, a XIII Semana da Acessibilidade.
A programação contará com dois momentos: pela manhã, das 9h às 12h, na Casa dos Conselhos, na rua Pacatuba, 66, Centro, será realizada uma roda de conversa com tema “Acessibilidade, Urbanização e Inclusão Social”, com representantes do movimento e do Poder Municipal.
Já no turno da tarde, às 14h30, no Espaço CER IV – Centro Estadual de Reabilitação José Leonel Ferreira de Aquino, localizado no Centro Administrativo de Sergipe, bairro Capucho, acontecerá a 13ª edição do Troféu PIPIRI.
O objetivo da programação é alertar a população aracajuana sobre as garantias e direitos estabelecidos em lei para as pessoas com deficiência, destacando a autonomia e a inclusão social em Aracaju.
Dentre os nomes convidados para o evento, estão: o prefeito Edvaldo Nogueira; a vice-prefeita, Katarina Feitoza; a secretária municipal da Assistência Social, Simone Passos; o diretor presidente da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), Antônio Sérgio Ferrari.
Também são convidados o presidente do CMDPcD/Aju, Roque Hudson; o presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antônio Luiz dos Santos; o presidente da Associação de Deficientes Motores de Sergipe , Antônio Fonseca; o presidente da Associação Sergipana de Deficiente Visuais (ADEVISE),Wellington Santos; a presidente do Centro de Integração Raio de Sol (Ciras), Caroline Stella Chais Freire; o presidente do Centro de Surdos de Aracaju, Pablo Ramon; dentre outros convidados e a sociedade civil.
Prêmio Pipiri
A premiação, que este ano chega à 13ª edição e tem como tema “Nada sobre nós, sem nós!”, leva o nome de Pipiri em homenagem a Humberto Santos, artista popular, nascido em Penedo (AL), na década de 1930. Com deficiência intelectual, Pipiri, como era conhecido, veio muito cedo para Sergipe e ainda jovem foi aposentado sob a justificativa ser “débil mental”.
O processo de discriminação e preconceito criado em torno de si acabou levando-o ao alcoolismo. Mesmo assim, Pipiri dedicou-se à poesia, sobretudo à sátira e, por sua irreverência, ficou conhecido como “Boca do Inferno Sergipano”, numa alusão ao também poeta Gregório de Matos, pois ambos usavam a sátira para criticar a sociedade e a política sergipana.
Pipiri dedicou-se também à realização de shows em praças, teatros e educandários, com apresentações de imitações e anedotas. Era considerado o “Maluco de Deus”, por crianças e adolescentes.
Por: Assessoria de Comunicação da Assistência Social de Aracaju
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