O homem que foi atropelado no início da tarde dessa terça-feira, dia 19, no cruzamento da Rua Porto da Folha com a Avenida Desembargador Maynard que liga os bairros Suíssa e Cirurgia em Aracaju, foi identificado como sendo um monitor de ressocialização prisional da Fundação Reviver. E não, um policial penal como circulou nas redes sociais em Sergipe.
Ele permanece internado no Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves (HUSE), onde permanece na Ala Verde trauma com uma lesão na coluna, três costelas quebradas e aguardando uma cirurgia. Um Neuro o acompanha.
https://youtu.be/0K523cqotac
O FATO
De acordo com as primeiras informações, no início da tarde uma ambulância de pequeno porte tinha batido em um veículo que estava parado. O motorista por não parar para resolver o problema, o “MONITOR” correu gritando atrás da ambulância para que o condutor parasse o veículo, o que não aconteceu.
Ao chegar à Avenida, ele só olhou para um lado da pista, e ao tentar atravessar, foi colhido por um veículo que trafegava no sentido Oeste/Leste.
Nas imagens de algumas câmeras de monitoramento mostram que perto do meio da avenida, o homem aparece com uma arma de fogo em uma das mãos e ao ser atropelado por carro, ele cai e sua arma também. Às pressas ele foi levado para o hospital, enquanto a sua arma (pistola), foi pega por um homem e entregue aos seus familiares.
Segundo uma fonte do Portal Imprensa1, o “Monitor Prisional “ estava de folga de seu trabalho e ao passar pela rua Porto da Folha se deparou com a colisão da ambulância no carro que estava estacionado.
Na hora da perseguição ao motorista da ambulância, ele aparece com uma arma em punho, porque a mesma estava prestes a cair do coldre (cartucheira). Por isso, ele teria corrido com a pistola em uma das mãos.
Sobre o porte e posse de arma de fogo, o Monitor de Ressocialização tem a devida autorização da Polícia Federal (PF) que foi a responsável em checar a sua vida pregressa. Como ele “o monitor”, preenchia todos os requisitos necessários, obteve o direito de andar com arma de fogo em via pública.
A esposa do rapaz repudia as calunias veiculadas em redes sociais e que seu marido tentou fazer o que era certo: alcançar o motorista e pedir a ele que pagasse o prejuízo do carro que foi amassado.
“Diante de tudo isso, tentaram denegrir a imagem de meu esposo e colocar em cheque o seu caráter na lata do lixo. Quem o conhece, sabe muito bem a pessoa e o excelente profissional que ele é”, destaca.
Por: www.imprensa1.com
Fotos: Redes Sociais