Investigar é uma das funções da universidade. E a pesquisa científica é um dos pilares do Projeto Azahar: Flor de Laranjeiras. Por este motivo, o projeto lançará, na próxima quinta-feira, 11, o Livro “Azahar: Flor de Laranjeiras”. O evento, que acontece às 15h30, no hall da reitoria da UFS, marca o encerramento oficial do projeto, realizado pela UFS e Fapese, em parceria com a Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental.
Dividido em duas partes – “Azahar” e “Flor de laranjeiras” – o livro conta com sete artigos científicos de pesquisadores, professores e discentes que abordam temas como educação ambiental, monitoramento hídrico, qualidade da água, restauração florestal e solos.
“O livro oferece uma prestação de contas para a sociedade de um projeto socioambiental construído em Sergipe, por meio de uma fraterna e frutífera parceria entre a academia e uma empresa, a saber a Universidade Federal de Sergipe por meio de sua Fundação de Apoio a Pesquisa e a Petrobras, representada através de seu programa Petrobras socioambiental. Mas, também, traz em seu bojo uma séria de conteúdos que são importantes para o planejamento e gestão de recursos hídricos, e sobretudo, na busca de um meio ambiente equilibrado que possa servir para a atual geração e gerações futuras”, destaca o professor Antenor Aguiar, coordenador geral do Projeto Azahar e um dos organizadores do livro.
A publicação foi organizada pelos pesquisadores Antenor de Oliveira Aguiar Netto, pós-doutor em Recursos Hídricos, professor da UFS; Patrícia Rosalba Salvador Moura Costa, Pós-doutora em Ciências Humanas e professora do Campus do Sertão da UFS e do Mestrado em Antropologia da UFS; e Thadeu Ismerim, Engenheiro Florestal e Mestre em Agroecossistemas.
Matriz do Azahar
Na primeira parte do livro, chamada Azahar, encontram-se 3 capítulos que fazem parte da matriz do projeto Azahar: Flor de Laranjeiras e que se relacionam com três dos eixos do proejto: Educação ambiental, restauração Florestal e monitoramento hídrico.
No capítulo “Azahar: educação ambiental na prática escolar” – escrito por Aldjane Costa, Letícia Pimenta e Patrícia Moura – são relatadas e mostradas por meio de belas imagens uma parte do trabalho na área de Educação Ambiental, em Laranjeiras e outros municípios sergipanos;
“As Águas e as Matas” é o nome do capítulo que aborda a temática da restauração florestal. Com autoria de Thadeu Ismerin, Antenor Aguiar, Ricardo Rogério e João Sales, o artigo relaciona os recursos hídricos com as florestas com foco nos rios Sergipe e Cotinguiba.
Já o texto “Sustentabilidade hídrica na bacia hidrográfica do rio Sergipe”, produzido por Antenor Aguiar, Marcela Duarte, Tadeu Lucas e Thadeu Ismerim, relata uma pesquisa de segurança hídrica com interpretação casual, provido de fotografias para mostrar regiões importantes para a restauração ambiental.
Flor de Laranjeiras
A segunda parte do livro, intitulada Flor de laranjeiras, representa textos relacionados projeto de modo direto e indireto.
O capítulo sobre “A Ciência do Solo: experiências de popularização da ciência do solo na educação básica”, escrito por Airon Silva, mostra como usar esse componente da paisagem da Terra de modo lúdico para servir de base para fins de educação ambiental.
Jessica Santos, Carlos Alexandre e Silvanio Costa escrevem sobre “A Qualidade das Águas do Rio Sergipe e suas Principais Ameaças” para mostrar que os maiores problemas que impactam a qualidade das águas desse importante curso de água no estado de Sergipe estão atrelados a ações humanas.
No texto chamado “Pescadoras Protagonistas: reciclando para preservar”, os autores Jeferson Alcantara, Adnivia Monteiro, Carlos Alexandre e Silvanio Costa, descrevem uma oficina de produção de sabão para uma comunidade em Laranjeiras e como esse conhecimento pode resultar em preservação ambiental.
Para encerrar o livro, o capítulo intitulado “Produção de Recursos Didáticos para Educação Ambiental por meio do Projeto Azahar: Flor de Laranjeiras”, escrito por Juliana Santos, Aldjane Costa e Cristiano Ayres relata sobre a importância de materiais paradidáticos para a boa prática escolar.
Reprodução: www.impresa1.com
Por: Débora Melo – Jornalista
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