Na noite desta sexta-feira, dia 26 de Novembro de 2021, o delegado Osvaldo Resende Neto, o policial civil José Alonso Santana e o policial militar Gilvan Moraes de Oliveira, deixaram a prisão. Colegas, amigos e seus advogados, os aguardavam na frente da sede da Academia de Polícia de Sergipe (ACADEPOL) no Bairro Capucho em Aracaju, local onde os três estavam presos deste o último, dia 24 de Agosto deste ano.
O delegado Osvaldo já ganhado na última quinta-feira, dia 25, o direito de liberdade, mas tinha se recusado a sair e deixar os seus colegas de profissão na cadeia. Osvaldo Resende e os dois policiais, são suspeitos de envolvimento na morte do empresário e advogado da Paraiba, Geffeson Moura Gomes, de 31 anos, morto à tiros em uma abordagem policial no município paraibano de Santa Luzia, na noite do dia 16 Março deste ano. Gerfferson Moura tinha sido confundido com o homem procurado pela polícia sergipana, Luiz Henrique Cunha Carvalho, que segundo as investigações, estaria prestes a realizar um grande carregamento de drogas para o Nordeste e parte tinha destino o Estado de Sergipe.
Na operação policial houve uma confusão no reconhecimento do suspeito. Em depoimento, o delegado teria dito que Gefferson era muito parecido com o homem procurado, e que por sinal, era uma pessoa muito perigosa.
A polícia paraibana também recebeu em uma das versões contida em depoimentos, que a vítima ao ser parada pela polícia sergipana tinha feito um movimento suspeito como se estivesse armado. Foi quando aconteceram os disparos de arma de fogo, Gefferson foi ferido e minutos depois, levado para um hospital da região onde foi constatado a sua morte antes mesmo de ser admitido pela unidade de saúde.
O caso
O advogado e empresário, Gefferson de Moura, morava na cidade de João Pessoa-PB e no dia do crime estava indo para a cidade de Cajazeiras, acompanhar de perto a situação do seu pai que estava doente e no dia seguinte, faria alguns procedimentos médicos.
Por volta das 20h30, Gerfferson parou para jantar na cidade de Soledade, e tinha mandado uma mensagem para sua família informando que chegaria perto da meia-noite em casa, o que não aconteceu.
Assim que soube da morte de Gefferson o delegado de Sergipe, Osvaldo Resende, se apresentou na delegacia de Patos, a cerca de 45km da cidade de Santa Luzia, e contou a sua versão.
Segundo a perícia da polícia paraibana, uma arma de fogo foi encontrada no carro que Gefferson estava e que o mesmo, teria reagido a voz de prisão e por isso, aconteceram os disparos e o advogado morreu.
A qualquer momento , mais informações .
Por: www.imprensa1.com