Os deputados estaduais Georgeo Passos (Cidadania) e Iran Barbosa (PT) ocuparam a tribuna na manhã desta terça-feira, 30, para relatarem o recebimento de diversas denúncias por parte de usuários do Ipesaúde. Segundo eles, os usuários não conseguem marcar consultas, exames e cirurgias nas unidades credenciadas pelo plano de saúde estadual e na própria sede, localizada na Rua Campos.
De acordo com o deputado Georgeo Passos, a situação está insustentável e que fará novo requerimento convocando o presidente do Ipesaúde, George Trindade, para que venha à Casa Legislativa explicar o que está acontecendo, mesmo após a aprovação de vários Projetos de Lei para melhorar o fluxo de caixa do órgão.
Na oportunidade, Georgeo Passos relatou que no ano de 2017, o Ipesaúde recebeu R$ 214 milhões, em 2018, recebeu R$ 196 milhões. Já em 2019, recebeu um montante de R$ 253 milhões, em 2020, R$ 324 milhões e em 2021, até agosto, foram repassados R$ 159 milhões.
“Dinheiro existe, mas infelizmente a prestação de serviços deixa a desejar a todos os usuários do plano de saúde. Portanto, quem está pagando a conta é o servidor público estadual, pois todos os meses vem descontado a fatia, ou seja, inadimplência zero no Ipes porque o dinheiro sai do salário do servidor”, colocou o deputado.
Reforçando o que foi colocado pelo colega parlamentar, o deputado Iran Barbosa, relatou que teve uma reunião, na última sexta-feira, 26, com o atual presidente do Ipesaúde, George Trindade, acompanhado de um grupo de representantes de usuários do plano de saúde de diversas regiões do estado como Agreste e Centro Sul, onde todos colocaram os problemas relatados por Georgeo Passos.
“Temos um relatório com todos esses problemas, sendo que a maioria deles já é de conhecimento do presidente do Ipes. O que precisa é de ações concretas para a sua correção e com a ajuda de usuários buscou-se encontrar alternativas para os problemas. Continuaremos cobrando a garantia do bom atendimento do nosso plano de saúde que para nós é patrimônio e temos que preservar, valorizar e estimular que funcione adequadamente”, defendeu Iran Barbosa.
Ascom: Alese