Mesmo já sendo previsível a rejeição por parte da bancada governista, a vereadora Emília Corrêa (Patriota) lamentou o fato de praticamente todas, até o momento, Emendas Aditivas, de sua autoria, direcionadas ao Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), n.281/2021, do Poder Executivo, que estima a Receita e fixa a despesa do município de Aracaju para 2022, terem sido reprovadas pelos parlamentares.
“Se não fossem os direcionamentos que a gente sabe que existem por trás dessas votações, os rumos seriam outros. Os ventos, de fato, soprariam a favor do povo, dos aracajuanos(as). Trabalhamos incansavelmente por dias em cima dessas emendas, embasando-as cuidadosamente nas Leis, e, quando elas chegam em Plenário, vemos que todo o trabalho é jogado no lixo”, desabafou, Emília.
A vereadora voltou a criticar a falta de autonomia da Câmara. “Torço e sonho com um Legislativo Municipal independente. Que não seja usado meramente para fazer política. Que não tenhamos mais isso, esse jogo de egos, brigas políticas, e a Casa sendo usada como palanque para outros fins. O parlamento é a extensão da casa do povo. Nós, vereadores(as), somos seus representantes. Porta vozes. Isso é um peso absurdo. Devemos honrá-los, e, não os envergonhar”, declarou.
Emendas Reprovadas
Entre as Emendas Aditivas Rejeitadas, estão:
Emenda n.3 – Que previa realocar valores para ação de construção, restauração e ampliação de cemitérios.
Emenda n.5 – Implementação de Restaurante Popular Municipal/Serviço de fornecimento de alimentos a pessoas carentes ou em situação de rua.
Emenda n.6 – Valorização da cultura, destinando verba para ação de Patrocínio às Quadrilhas Juninas.
Emenda n.8 – Propôs a construção de Creches Públicas Municipais.
Emenda n.9 – Implementação de Clínica de Reabilitação ou Custeio de Tratamento para dependentes químicos.
Emenda n.13 – Realocar recursos para Reforma e Ampliação dos Mercados.
Emenda n. 19
Reforçar o valor já existente para expansão da Coleta Seletiva para todos os bairros de Aracaju.
Por: Andrea Lima/Ascom