A taxa de desocupação foi estimada em 4,7% em dezembro de 2011, também a menor para o mês desde março de 2002, registrando queda de 0,5 ponto percentual em relação ao resultado apurado em novembro (5,2%) e de 0,6 ponto percentual na comparação com dezembro de 2010 (5,3%).
Embora tenham sido atingidas mínimas recordes, os dados não chegaram a representar uma surpresa, na opinião do economista-chefe do Banco Fator, José Francisco Lima Gonçalves. “Obviamente, [a queda] é por causa das contratações temporárias de novembro e dezembro”, acrescentou.
Segundo Gonçalves, o nível de emprego já dá sinais de fadiga, apesa de continuar sendo a parte mais robusta da atividade econômica.
Para o economista da Tendências Rafael Bacciotti, a taxa anual deve diminuir ainda mais, para 5,8% em 2012, incentivada também pela política monetária, com mais reduções da Selic -hoje a 10,5% ao ano.
Apesar disso, ele ressalta que o crescimento do emprego será limitado neste ano, uma vez que o nível de ociosidade da mão de obra está bastante reduzido. No mês passado, a população ocupada caiu 0,4% em comparação a novembro, totalizando 22,734 milhões.
Sobre dezembro de 2010, houve um crescimento de 1,3%. Na média de 2011, a população ocupada avançou 2,1% ante 2010, chegando a 22,5 milhões.
O salário médio do trabalhador brasileiro, em dezembro, ficou em R$ 1.650,00, um ganho de 1,1% sobre novembro e de 2,6% em relação a um ano antes. Na média do ano passado, o salário médio ficou em R$ 1.625,46, crescimento de 2,7% sobre a média de 2010 e o maior patamar médio da série do IBGE.
Redação imprensa 1 ( com informações do Portal UOL )
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Fonte: http://economia.uol.com.br