Choro, tristeza e emoção marcaram o enterro e consequetemente o sepultamento do jovem diácono, Rafael dos Santos, 28 anos, falecido na madrugada desta segunda-feira, 30, em Aracaju, onde se encontrava internado no Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE).
Rafael tentou suicídio no último dia 13, quando, segundo informações, revoltado com o que estava passando, ingeriu substâncias químicas dentro do quarto e em seguida foi socorrido pela equipe do SAMU.
O diácono Rafael ficou vários dias internado na UTI do HUSE. E durante esse período recebeu visitas de várias pessoas, inclusive de padres e seminaristas.O vigário paroquial de Tobias Barreto, padre Nivaldo Soares, segundo informações, esteve a todo instante prestando assistência ao jovem.
No cemitério de Nossa Senhora da Piedade, muito choro, principalmente por parte daqueles que conheciam, acompanhavam e torciam pelo sonho que Rafael tinha: o de ser padre.
A irmã mais velha do diácono, cunhados e sobrinhos, não paravam de chorar. “Moço não enterre o meu irmão, não”, pedia em prantos a irmã de Rafael, no momento que o coveiro fechava a sepultura com tijolos e cimento.
Durante o fechamento da sepultura, os integrantes dos movimentos da Igreja, cantavam diversas músicas religiosas e rezavam a Ave Maria. “Rafael sofreu desde quando entrou para o Seminário. Primeiro perdeu a mãe e depois o irmão”, contava Maria José, integrante da Igreja.
O único que não esteve no sepultamento do diácono, foi o bispo diocesano, Dom Marco Eugênio porque se encontrava no estado do Paraná, participando da Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB).
Fonte: http://www.gazetadeestancia.com.br/site/index.php?p=noticias_ver&id=3714