Funcionário público intermediava transações entre policiais corruptos e motoristas mediante pagamento de propinas A Justiça Federal condenou mais um envolvido na Operação Passadiço, que desmembrou uma rede de corrupção da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em 2008.
J.C.V.S foi processado pelo Ministério Público Federal em Sergipe (MPF/SE) por cometer atos de improbidade administrativa. J.C.V.S era funcionário público, trabalhava como auxiliar de serviços gerais e intermediava transações entre policiais rodoviários federais corruptos e transportadores.Ele ainda violou o seu dever de sigilo funcional ao divulgar a terceiros a escala de plantão dos postos de fiscalização, dentre outras informações sigilosas.
O juiz federal Marcos Antônio Garapa de Carvalho condenou o réu às penalidades da Lei de Improbidade Administrativa, que prevê o ressarcimento integral do dano, pagamento de multa, proibição de contratar com o poder público e a suspensão dos direitos políticos. Relembre – Em junho de 2008, a Operação Passadiço foi realizada em conjunto entre o MPF/SE, a Polícia Federal e a própria PRF e chegou a prender 19 pessoas.
Todas foram acusadas de envolvimento em uma rede de corrupção que atuava nos postos de fiscalização em Malhada dos Bois e Cristinápolis. No esquema, policiais liberavam veículos irregulares mediante pagamento de propinas. A denúncia apresentada pelo MPF contra 14 policiais envolvidos no esquema apontou diversas conversas dos réus com outras pessoas e até mesmo outros policiais rodoviários federais que provam os diversos crimes cometidos por eles.
Todas essas escutas foram feitas com autorização judicial.
Fonte: Assessoria de Comunicação Ministério Público Federal em Sergipe
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