“Só teremos uma mudança substancial quando vivenciarmos uma democracia plena, que depende de uma política de equidade para as pessoas que estão excluídas da sociedade”. A deputada reconhece a competência dos vários nomes colocados para a disputa política, mas manifesta que permanece vivo e forte seu interesse de disputar as eleições municipais de Aracaju. “O meu nome, enquanto mulher, educadora, cidadã e aracajuana está à disposição da população que vem acompanhando o meu trabalho e sabe que há 22 anos eu milito no PT, e esta filiação deu-se exatamente pelo convencimento do seu programa e projeto estratégico de transformação da sociedade, que tem o fim de mudar valores e comportamentos.
É um projeto estratégico que não acredita que o capitalismo vai transformar as relações sociais e econômicas do nosso país, mas que ao invés disso acredita que esta transformação acontecerá a partir da luta dos trabalhadores, da organização da sociedade civil que sonha com um mundo humanizado em que o ser humano é o centro das atenções e referência”, assegura. Ana Lúcia faz um resgate histórico da trajetória e atuação do Partido dos Trabalhadores nas administrações anteriores e avaliou que a população aracajuana sempre foi e permanece cada vez mais politizada, por isso deseja uma disputa eleitoral polarizada. “Este embate será político e ideológico, mas também de projetos. Não sou engenheira e não sou a favor de tocar obras por tocar obras. Acho que a obra deve atender a uma necessidade humana, social.
Tenho clareza que esta cidade precisa de um projeto de drenagem urbana, muito debate e um projeto de mobilidade urbana para esta cidade. Não falo só pela questão do transporte coletivo. É algo mais complexo que isso. Tenho clareza de que, pelo muito que fizemos, ainda temos que fazer muito mais. E se o Partido dos Trabalhadores, que sempre confiou no meu trabalho e militância, continuar confiando, irei para a disputa municipal.
E espero fazer com respeito um bom embate com a oposição através da disputa de projetos políticos antagônicos clareza de um projeto”, expressou. Ao reafirmar seu compromisso de mudança social, a pré-candidata Ana Lúcia revelou o interesse de democratizar a beleza de Aracaju, tão elogiada por turistas e todos que visitam a trabalho ou passeio a capital sergipana. “Nossa capital precisa de um projeto sem discriminação de norte e sul, leste ou oeste. Tenho ouvido nos debates do Plano Diretor em alguns bairros: por que a beleza da cidade não chega aqui? Precisamos trabalhar para que Aracaju possa ser apreciada e prestigiada como um todo com projetos que valorizem a beleza natural de cada região”, defendeu.
Por Iracena Corso / Assessoria