O escritor e músico Artur Melo lança seu primeiro livro “O Gigante”, na IV Bienal do Livro de Itabaiana, dia 21, às 11h, no Shopping Peixoto. O livro conta a história de um jovem em fuga que, numa viagem para um país distante, acaba encontrando um gigante selvagem que provoca uma sombria reviravolta em seu destino, forçando-o a enfrentar seus maiores medos e sobretudo a sua própria natureza. A obra aborda temas controversos, como a imposição de papéis sociais de gênero e conflitos psicológicos resultantes das coerções sociais sobre os indivíduos.
O autor de “O Gigante” destaca que suas maiores referências para essa obra, escrita em 2013, não podiam deixar de passar pelos grandes nomes da literatura mundial como Goethe, Kafka e Tolstói, além da inspiração com o cinema produzido por Michael Haneke e Jane Campion para a ambientação do romance.
Artur Melo aproveita o momento para lançar também o seu primeiro CD autoral “Child Murder”, que, na sequência, estará disponível em plataformas digitais. Natural da Bahia, mas sergipano por residência desde a infância, Artur Melo compõe músicas em português e inglês há dez anos e há quatro anos tem se dedicado a escrever livros. Seu próximo romance, já intitulado “Croma”, virá a público em breve.
“As recentes experiências que tive de publicar esse livro e gravar um álbum sozinho me ensinaram muito, além da satisfação de me encontrar como artista. Espero que essas obras sirvam também como inspiração para outros artistas solitários, como eu, publicarem seus trabalhos”, comentou Artur Melo.
Sinopse do livro
Pietr foge de seu passado e acaba chegando a Anthevra, um pequeno vilarejo num país frio, muito distante do seu lar. Enquanto tenta encontrar sua liberdade e independência, vê-se cercado pelas mesmas cobranças e restrições que tolhiam seus anseios, ameaçando condená-lo a uma existência vazia e sem significado.
Mas uma descoberta fantástica o impede de ir embora novamente: nos limites do vilarejo, afastado de toda a civilização, vive um gigante selvagem cuja aparição provoca uma sombria reviravolta em seu destino, forçando-o a enfrentar os seus maiores medos – e sobretudo a sua própria natureza.
“O Gigante” se passa em algum momento perto do fim do século XIX, num país fictício; mas os dramas abordados, tais como os papéis sociais de gênero e os conflitos psicológicos resultantes da coerção social sobre os indivíduos, são atemporais e universais. O título evoca o caráter poderoso daquilo com que o personagem não pode lutar ou esconder; sua maior batalha é consigo mesmo, por isso a autodestruição pode acabar sendo inevitável.
Reprodução: www.imprensa1.com