Os auditores fiscais decidiram por unanimidade paralisar os serviços a partir de zero hora do dia primeiro de março, contra os atrasos e parcelamento de salários.
A categoria também referendou a proposta de gratificação de incremento à arrecadação, apresentada pela diretoria do Sindicato do Fisco de Sergipe (Sindifisco) ao governo estadual, como forma de ‘destravar’ impasses nas negociações. As decisões foram deliberadas em assembleia extraordinária, realizada na tarde desta quinta-feira (22).
De acordo com o presidente do Sindifisco, Paulo Pedroza, a greve será iniciada caso o governo – até o dia primeiro – não apresente contraproposta às reivindicações. “A deliberação de greve geral na Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz/SE) ocorre contra os atrasos e parcelamento dos salários dos auditores e ainda pela ausência de contraproposta na mesa de negociações entre o Sindifisco e a administração estadual”, afirmou.
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Na luta por recomposição salarial paritária (ativos e inativos) e contra atrasos e parcelamentos de salários, os auditores e auditoras paralisaram as atividades no período de dois a 19 de fevereiro. Em assembleia, no dia 18 de fevereiro, a categoria deliberou pelo retorno ao trabalho, para segundo Paulo Pedroza, “demonstrar interesse na boa condução das negociações com o governo estadual”.
Por Déa Jacobina Ascom/Sindifisco