Em breve, Aracaju ganhará mais um belo cartão postal. Trata-se da Orla Sul, um dos maiores projetos de urbanização em execução pelo governo do Estado, que está com os serviços avançados nas praias do litoral sul da capital, no primeiro trecho. Nesta quinta-feira (15), o governador Belivaldo Chagas esteve no local, para acompanhar o andamento das obras do projeto de urbanização, que será mais um dos grandes pontos turísticos em Sergipe, potencializando o progresso e gerando desenvolvimento econômico e social para a região.
“Nós estamos com as obras dentro do ritmo normal com a perspectiva que, ainda no início do primeiro semestre do próximo ano, a gente conclua essa primeira parte. E estamos programando para que, na próxima semana, a gente dê ordem de serviço para o trecho 2 e o 3-A . Além dessa obra do calçadão, vamos fazer, também, toda a recuperação do asfalto que liga a área próxima à Passarela do Caranguejo até o Farol”, pontuou Belivaldo Chagas.
A ampliação da infraestrutura turística do estado é um dos eixos do Programa de Recuperação da Economia – Avança Sergipe. O objetivo é acelerar a recuperação da economia sergipana, no momento posterior às medidas de isolamento social e de restrição ao funcionamento de setores econômicos, tomadas no enfrentamento aos efeitos da pandemia da Covid-19.
“É aquecer a economia, gerando emprego, renda e deixando Aracaju mais bela para que a gente possa atrair mais turistas. Teremos, a partir daqui, a orla mais bonita do Brasil”, comemorou o governador.
Executado pelo Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (Sedurbs) e da Companhia Estadual de Habitação e Obras Públicas (Cehop), o projeto do primeiro trecho da Orla Sul tem investimentos de R$ 8.341.520,63, provenientes do governo do Estado, e será uma continuação do ponto turístico mais visitado em Sergipe — Orla da Atalaia.
O secretário de Estado do Turismo, Sales Neto, destacou a importância que o novo aparelho trará para o desenvolvimento do turismo na região. “A gente só tem que ficar contente com a sensibilidade do governador Belivaldo Chagas de compreender a importância dessa obra para o turismo e que vai nos ajudar a alavancar ainda mais as vendas do destino Sergipe para os estados emissores de turistas para nosso estado. Sergipe está preparado para receber os turistas”, disse Sales Neto.
O projeto da Orla Sul tem início a partir da intersecção da Avenida Santos Dumont com a Rua Deputado Clóvis Rollemberg, no bairro Atalaia, seguindo a faixa litorânea da Rodovia Inácio Barbosa (SE-100) até a Praia do Viral, no limite com o município de Itaporanga D’ajuda, totalizando quatro trechos, que somados terão investimentos de R$ 28 milhões.
“Já foram realizados serviços de ciclovia, acessibilidade e da passarela em concreto, além de alguns equipamentos públicos que serão construídos ao longo da orla”, afirmou o secretário da Sedurbs, Ubirajara Barreto.
Projeto
As intervenções do Trecho 1 da Orla Sul correspondem à implantação de ciclovia e calçadas com acessibilidade (rampas, piso tátil e sinalização vertical e horizontal), criação de bolsões de estacionamento e áreas contendo aparelhos de ginástica, brinquedos, espreguiçadeiras, esculturas e bicicletário, recuperação da Rodovia SE-100 (Rodovia Inácio Barbosa) e a construção de cinco passarelas de acesso ao mar. Além disso, será feita a reconstrução da área do Deque do banho doce, construção de mureta/banco linear em todo o perímetro e implantação de projeto paisagístico através da inserção de espécies vegetais nativas.
Devidamente autorizado e licenciado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema), o projeto da Orla Sul é dividido nos Trechos, 1, 2, 3-A, 3-B, 3-C, 3-D, 3-E, 3-F, 3-G, 3-H e 4, o projeto da Orla Sul tem entre seus principais objetivos, realizar a adequação urbanística e delimitações das praias dos 16,5 km da faixa litorânea Sul da capital, onde estão inseridos os 49 bares da região, eliminando assim, uma série de problemas que circundam questões ligadas à degradação ambiental, à ausência de infraestrutura referente à mobilidade (acessibilidade, circulação, estacionamentos, sistemas de transporte e sinalização indicativa), falta de saneamento básico (drenagem, esgotamento e gestão de resíduos), inexistência de equipamentos de serviços de apoio, ausência de espaços adequados de contemplação, esporte e lazer, e a carência geral da área no que se refere ao desenho urbano e tratamento paisagístico.
Foto: Mario Sousa/ASN
Fonte: ASN