A capital da qualidade de vida onde professores lutam para obter direitos dignos, do mesmo modo acontece com os futuros bibliotecários da cidade.
Ferramenta fundamental para a educação, as bibliotecas não contam com profissionais capacitados em suprir as necessidades de busca do leitor, o que as transformam em simples salas de leitura.
Assim acontece com a principal do estado, em plena era da rapidez da informação, a Biblioteca Pública Epifânio Dória apenas em junho do ano 2011 começou a ser informatizada, até aí era tudo feito à mão. Atrasada em muitos anos em se comparada com bibliotecas públicas de outros estados, a contratada para reerguer a Epifânio, Miriam Moreno Elorza, em parceria com a diretora Maria Sônia Carvalho dá andamento em projetos de melhoria no estabelecimento: “Temos o Bibilivre que é um software free e disponibilizaremos todo o nosso acervo na internet em 2013 . Mas o problema é macro: não existe cargo de bibliotecário registrado no Estado”, complementa a bibliotecária.
Ou seja, mesmo após estudar 4 anos, sua carteira de trabalho é registrada como empregado de nível médio.
Em comemoração ao 12 de março – Dia do Bibliotecário – e com intuito de discutir planos de conscientização sobre a importância desse profissional, que se reuniram em hotel da Orla de Atalaia, na manhã desta quarta-feira, 14, estudantes da Universidade Federal de Sergipe (UFS) do curso de biblioteconomia.
O estudante e defensor da causa, Flavio Almeida, critica: “Precisamos nos mobilizar pelo cumprimento da lei que diz que toda biblioteca precisa de um profissional formado em biblioteconomia. O sucateamento desse recinto educacional vem junto com a desvalorização do formado”, diz.
Por Felipe Coringa