“O suicídio é um problema de saúde pública que precisa ser observado por nós parlamentares”, advertiu o vereador Binho (PMN), ao utilizar a tribuna da Câmara Municipal de Aracaju. A cada 40 segundos, uma pessoa comete suicídio no mundo. Isso significa mais de 800 mil mortes por ano, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. “Aqui no Brasil, a média é de 12 mil mortes por ano e a terceira causa da morte de brasileiros, entre os 15 e 29 anos”.
Binho relembrou que o mês de setembro possui a campanha “setembro Amarelo”, para chamar a atenção desse grave problema de saúde pública e da existência humana. O suicídio, salientou o parlamentar, não é a verdadeira causa da morte. “A causa é bem mais profunda. São problemas familiares, financeiros, psicológicos, neurológicos, entre tantos”.
- No mês de maio fui recebido pela secretária municipal da Saúde, Waneska Barbosa, para tratar desse assunto, e fiquei satisfeito em ver como a Prefeitura de Aracaju tem se mobilizado nessa área, ao disponibilizar atendimento nas Unidades Básicas de Saúde e atendimento de psicólogos por telefone, frisou o parlamentar.
Para o vereador do PMN, todos na Câmara já passaram por situações nas quais, a ajuda veio de onde menos se esperava. “Isso mostra a importância de estendermos a mão e estarmos atentos a quem mostre sinais de que precisa de ajuda, de que está chegando ao seu limite”.
Entre algumas alternativas, Binho entende que a família tem um papel fundamental na ajuda de uma pessoa com pensamentos suicidas. Como profissional de educação física, já pude viver situações com alunos, onde uma conversa foi capaz de trocar lágrimas por sorrisos.
Afirmo que a religião também é imprescindível na vida dessas pessoas que precisam preencher um vazio, pois todos nós sentimos uma necessidade de crer em algo que dê sentido à vida e nos dê força e coragem. De acordo com o vereador Binho, um remédio que cura e não produz efeito colateral é o amor ao próximo. O engajamento de cada um vai contribuir para a construção de uma corrente de solidariedade de combate ao suicídio, concluiu Binho.
Por: Wilker/Ascom