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Era por volta das 03h30 da madrugada desta sexta-feira, dia 13 de dezembro de 2024, que o júri popular decidiu condenar por homicídio triplamente qualificado o trio responsável em assassinar a golpes de canivete dentro de um táxi, a jovem Verônica Elisiane Barbosa Mesquita “Mel Mesquita”, de 23 anos, e depois ter ateado fogo em seu corpo.
O crime foi cometido por volta das 15h30 do dia 09 de novembro de 2021, entre os municípios de Itabaiana e Areia Branca-SE e o corpo foi encontrado no dia seguinte no Povoado Pedrinhas, por volta das 10h30 da manhã.
Na sentença, a condenação para Elissandra de Jesus Oliveira (a “Naninha” a irmã de Mel Mesquita) foi de 22 anos, oito meses e dez dias + cinco meses de detenção “crime por motivo torpe, ocultação de cadáver, agiotagem e por ser irmã da vítima”.
Para Everton dos Santos (esposo de Naninha) a pena foi de 17 anos e dois meses “crime triplamente qualificado, ocultação de cadáver e confessou”. Já para Marcelo Lima Xavier (taxista amigo do casal e da vítima) ele foi condenado a 20 anos de reclusão “pelo o crime de ocultação de cadáver, deu três versões diferentes no depoimento, não confessou e foi quem atraiu a vítima”.
O júri popular que teve o seu início no dia 11 de dezembro, foi realizado no município de Laranjeiras no Fórum Juiz Levindo Cruz, por questão de segurança e foi presidido pelo juiz de direito, Dr. Fernando Luiz Lopes Dantas. Representando o Ministério Público, a promotoria de acusação ficou por conta da Dra. Claudia Virginia Oliver de Sá, que teve como advogadas de acusação: Monalisa Dijean e Luciana Costa.
Os advogados de defesa do réu Marcelo Lima Xavier, foram: Dr.Marcelo Matheus e Dr. Mauro Corsi e defenderam o casal Elissandra (a Naninha) e Everton dos Santos, os advogados: Rodrigo Silva, Matheus Azevedo e Dra. Victoria Sobral.
O júri foi bastante movimentado e cheio de exibições provas contra os assassinos que em alguns momentos foram pegos em contradições em relação aos seus depoimentos. Ao todo, foram 11 testemunhas ouvidas: 08 de acusação e três de defesa.
Vale destacar, que a mãe de Mel Mesquita, Maria Luciene Barbosa e senhor Heleno Francisco ( pessoa que encontrou o corpo queimado de Mel Mesquita) foram excluídos da relação da testemunhas de acusação, porque antes de entrarem para depor, a senhora Luciene deu uma camisa de protesto “Justiça Mel” ao senhor Heleno.
O CRIME
De acordo com o que foi apurado, Mel Mesquita e irmã por parte de pai estavam brigadas por causa de uma cobrança de dinheiro. Mas, no dia 09 de novembro de 2021, a Naninha teria marcado um encontro com a irmã Mel, para juntas resolverem essa tal pendência e que para demonstrar que tudo ficaria bem entre elas, pediu para o taxista Marcelo Xavier “amigo das duas e motorista dos filhos de Mel Mesquita” fosse buscá-la em um ponto de encontro.
Depois de alguns minutos, já em trânsito dentro do carro Mel Mesquita recebeu 20 golpes de canivete desferidos pelo cunhado Everton e sua irmã Elissandra “Nanzinha”. Mel, morreu no banco traseiro lutando e gritando por socorro.
Horas depois, o seu corpo foi queimado em um matagal do Povoado Pedrinhas e achado no dia 10 de novembro de 2021.
Ouça agora um trecho do que disse a sua irmã em depoimento – EXCLUSIVO IMPRENSA1