Os preços dos gêneros alimentícios essenciais em fevereiro,continuaram em alta e subiram em 15 das 18 capitais onde o DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – realiza, mensalmente, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica.
As maiores elevações foram apuradas em Recife (8,35%), Fortaleza (7,22%), e João Pessoa (7,11%). Retrações ocorreram em Vitória (-0,63%), Goiânia (-0,56%) e Brasília (-0,24%). Em fevereiro de 2013, São Paulo continuou sendo a capital onde se apurou o maior valor para a cesta básica (R$ 326,59). Depois aparecem Porto Alegre (R$ 318,16), Florianópolis (R$ 314,46) e, com valor semelhante, Manaus (R$ 314,18).
Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 238,40), Campo Grande (R$ 269,38) e Salvador (R$ 270,04).
Levando em consideração a constitucional que estabelece que o mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário, o menor salário pago deveria ser R$ 2.743,69, ou seja, 4,05 vezes o mínimo em vigor, de R$ 678,00.
Em janeiro, o mínimo necessário era menor, equivalendo a R$ 2.674,88 ou 3,95 vezes o piso vigente. Em fevereiro de 2012, o valor necessário para atender às despesas de uma família chegava a R$ 2.323,21 o que representava 3,74 vezes o mínimo de então (R$ 622,00).
Nos dois primeiros meses de 2013, as 18 capitais apresentaram alta nos preços da cesta básica. As maiores elevações situaram-se em Salvador (18,90%), Natal (18,20%) e Aracaju (16,83%). Os menores aumentos foram verificados em Belém (5,57%), São Paulo (7,11%) e Vitória (7,74%).
Em doze meses – entre fevereiro de 2011 e fevereiro último – período em que o DIEESE divulgava a estimativa de preços da cesta básica em 17 capitais, sem os dados de Campo Grande – MS, em todas as regiões houve aumento acima de 10%, com as maiores variações situando-se em: Salvador (32,03%), Natal (29,82%) e Fortaleza (29,29%). As menores variações foram apuradas em Goiânia (14,06%), Belém (15,21%) e Rio de Janeiro (16,46%).