No último final de semana a Comissão de Ética, Direitos Humanos e Liberdade de Expressão do Sindicato dos Jornalistas de Sergipe (SINDIJOR/SE) esteve reunida para deliberar sobre algumas ações que serão desenvolvidas nos próximos meses. Essa comissão funciona de forma autônoma e independente da direção do sindicato, mas está subordinada à Assembleia Geral.
Mesmo que Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros já seja de amplo acesso (via site do sindicato) e de conhecimento dos jornalistas, a Comissão de Ética recomendou que o SINDIJOR providencie a sua impressão e que uma cópia seja entregue a cada profissional em Sergipe e também aos estudantes de Jornalismo.
A comissão também solicitou que a presidência do SINDIJOR encaminhasse para a Ordem dos Advogados do Brasil em Sergipe (OAB/SE) e para a Central Única dos Trabalhadores em Sergipe (CUT/SE) ofício no sentido de que essas instituições da sociedade civil indiquem e encaminhem um representante de seus quadros para fazer parte da Comissão de Ética do sindicato. A presidência do SINDIJOR já enviou os ofícios.
A Comissão de Ética, Direitos Humanos e Liberdade de Expressão do SINDIJOR é composta por três jornalistas eleitos (Jairo Alves, Miralda Santos e Cristian Góes) e por dois representantes da sociedade indicados por entidades. Essa comissão – que tem regimento interno a orientar o seu funcionamento – acolhe, apura, emite parecer e julga sobre a conduta ética dos profissionais, avançando também para questões relacionadas aos direitos humanos e à liberdade de expressão.
Da reunião também ficou definido que no primeiro semestre de 2018 será realizado um encontro estadual dos jornalistas em Sergipe e o tema será exatamente os desafios éticos contemporâneos da profissão.
“As preocupações éticas jamais terminam, e não devem terminar mesmo. Por isso, é fundamental manter um debate contínuo sobre nossas práticas e seus reflexos sociais”, defende Cristian Góes, presidente da comissão.
Afirma Cristian que a Comissão de Ética não objetiva unicamente julgar e condenar profissionais, mas ajudar na reflexão sobre os modos de fazer Jornalismo, em benefício dos próprios profissionais e, principalmente, da sociedade.
“Por isso, ela não pode ser corporativa, e, por isso, temos representantes da sociedade fora do sindicato. Lembremos que qualquer pessoa, instituição ou mesmo os profissionais podem apresentar ao sindicato questões que julgar merecer algum tipo de reparo, de ajuste, de discussão, de proposição à luz de nosso Código de Ética, um documento que propõe questões importantes sobre nossa atividade, sobre os direitos humanos e a liberdade de expressão”, conclui Cristian Góes.
Reprodução: www.imprensa1.com
Por: Ascom/ SINDIJOR-SE