A falta de infraestrutura na Unidade Básica de Saúde (UBS) Geraldo Magela, no Conjunto Orlando Dantas, São Conrado, em Aracaju, tem sido uma grande preocupação para os moradores da região. O local enfrenta uma série de problemas que vão desde a falta de água que, segundo informações, a situação é desde o início deste mês de março “uma das maiores benções da vida é água, e no bebedouro estava pingando gotículas. Eu estava com sede e fiquei constrangido em pedir um copo com água a gerente porque se ela me desse eu iria me sentir privilegiado. Será que isso é a fomentação para a privatização?” relatou a situação ao demais parlamentares durante a fala no Pequeno Expediente da Câmara Municipal de Aracaju, na manhã desta quarta-feira, 29, ao mesmo tempo que Isac Silveira (PDT), indaga sobre a privatização da saúde na capital sergipana.
A UBS Geraldo Magela é uma das principais unidades de saúde da região, atendendo a uma grande demanda de pacientes que procuram pelos serviços oferecidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde). No entanto, a infraestrutura precária da unidade tem causado transtornos para os usuários e para os profissionais que trabalham no local. Além do presidente Isac Silveira, Sheyla Galba (Cidadania) e Cicero do Santa Maria (Podemos) que são membros da Comissão de Saúde, Meio Ambiente e Proteção Animal também participaram da visita que ouviram as demandas que são muitas e se comprometeram a mediar a situação junto ao prefeito Edvaldo Nogueira (PDT).
Um dos principais problemas é a falta de materiais básicos, como remédios, curativos, insumos médicos, entre outras situações relatadas. Muitas vezes, os pacientes precisam se deslocar para unidades de saúde de bairros vizinhos em busca desses materiais. “Os problemas enfrentados pela comunidade que faz uso da unidade Geraldo Magela, revelam a falta de gestão da prefeitura de Aracaju. As unidades precisam ser ampliadas, precisam ter maior oferta de exames, consultas e medicamentos. Além disso, precisam ter uma boa estrutura, isso é básico. Cadê o planejamento e a gestão?”, diz Sheyla Galba.
Por: Valéria Santana/Ascom