Articulação intersetorial em rede, qualificação de dados, ações integradas e monitoramento e avaliação de ações. Esses critérios compõem a metodologia adotada pelo Programa Vida no Trânsito (PVT) para reduzir o número de óbitos e lesões causadas por acidentes. O Programa é coordenado pela Secretaria da Saúde da Prefeitura de Aracaju (SMS) e conta com a participação de outros órgãos.
Lidiane Gonçalves integra a área técnica de Prevenção de Violências e Acidentes da SMS e é a responsável pelo Programa. De acordo com Lidiane, o Vida no Trânsito representa um modelo de gestão de segurança no trânsito, criado como uma das principais respostas à Década de Segurança no Trânsito, instituída em 2011, cuja meta era a de reduzir em até 50% os acidentes fatais e com lesões.
No Brasil, o então projeto ganhou o nome de Vida no Trânsito e foi implantado, como um projeto-piloto, em cinco capitais: Belo Horizonte, Campo Grande, Teresina, Curitiba e Palmas. “Esses locais foram escolhidos pela alta incidência de acidentes desse tipo e por serem mais estruturados à época. Como houve resultados, ele foi expandido para as demais capitais e municípios”, revela Lidiane.
Hoje, o Vida no Trânsito já está implantado em 51 municípios brasileiros. “Em Aracaju, ele começou a ser implementado em 2013, com a visita de representantes do Ministério da Saúde. O processo foi concluído em 2014, quando houve a instituição do Comitê Gestor Intersetorial do Programa”, lembra a coordenadora.
Esse comitê é composto por diversos órgãos, entre eles, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT); o Departamento Estadual de Trânsito (Detran); a Secretaria Estadual de Saúde; o Conselho Municipal de Saúde; a Universidade Federal de Sergipe; a Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb); a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb); a Guarda Municipal de Aracaju e a Secretaria de Estado da Segurança Pública, representada pelo Centro de Estatística.
A atuação da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), parceira da Secretaria Municipal da Saúde no Vida no Trânsito, consiste exatamente na realização de atividades voltadas para essa conscientização. Segundo Thiago Alcântara, diretor de Trânsito da SMTT, só esse ano foram realizadas 146 ações educativas nas avenidas com maior registro de acidentes.
As reuniões do Programa Vida no Trânsito ocorrem mensalmente, geralmente no fim do mês, e servem para que a equipe tenha um panorama dos resultados das ações e da necessidade de intensificá-las. Mas Lidiane reitera: a preservação da vida não deve se restringir ao Programa ou mesmo ao poder público. “Cabe a todos nós ser multiplicador da ideia do Vida no Trânsito”.
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Por: Tirzah Braga
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