Na tarde desta segunda-feira, dia 19 de Fevereiro de 2024, a técnica de enfermagem Lídia Santos Fontes, de 37 anos, saiu do Presídio Feminino de Sergipe (Prefem), localizado no município em Nossa Senhora do Socorro, após ganhar o direito na justiça de Liberdade Provisória. Ela é suspeita de ocultar o corpo do seu marido, Celso Adão Portella, de 80 anos, em uma geladeira desde o ano de 2016, após ter morrido decorrente de uma queda da própria altura.
A técnica de enfermagem tinha sido presa no dia 20 de setembro de 2023, quando foi descoberto o crime de ocultação de cadáver durante uma ordem de despejo do apartamento em que morava com o seu marido, Celso Adão, no Bairro Suíça em Aracaju. Foram os oficiais de justiça e a polícia que encontraram no corpo da vítima dentro de uma mala acondicionado dentro da geladeira.
Na ação de despejo, Lídia Santos, chegou a se machucar quando tentava impedir os oficiais de justiça darem o cumprimento da ação judicial, e quando ela foi levada ao hospital, o corpo do advogado e jornalista Celso Adão Portella, foi encontrado sem vida.
Familiares que moram no Rio Grande do Sul há quase seis anos não tinha notícias do seu dia-a-dia, e até achavam que Celso não queria mais ter contato com ninguém.
No ano passado (2023), a polícia civil de Sergipe indiciou a técnica de enfermagem pelos crimes de ocultação de cadáver e maus-tratos a sua filha de 14 anos, fruto de outro relacionamento. Ao receber voz de prisão, ela foi levada para o Hospital de Custódia de Sergipe, localizado no Bairro América em Aracaju.
No dia 02 de Fevereiro de 2024, Lídia foi transferida para o Prefem, após um parecer médico, que indicou que ela teria condições de estar em uma unidade prisional.
Por: Portal Imprensa1