Nesta segunda-feira, 27, é celebrado o dia Universal do Teatro. A data marca a inauguração do Teatro das Nações, em Paris, tem o objetivo de homenagear, prestigiar e manter viva a memória dos profissionais do teatro e garantia do acesso da população a esta manifestação cultural milenar. Em Sergipe, foi aprovada Lei Estadual Nº. 7.231/2011 que Institui a Quinzena Estadual do Teatro e do Circo de autoria da ex-deputada estadual Ana Lúcia. A Lei tem a finalidade promover e incentivar a arte e a cultura do teatro e do circo no Estado de Sergipe.
Cultura
Ao longo do tempo, o teatro se tornou uma grande fonte de cultura para as pessoas. Além disso as apresentações desenvolvidas com forte cunho filosófico estimulam o pensamento crítico de atores e de quem assiste as apresentações. Por isso, o teatro se tornou uma grande ferramenta de comunicação para as massas.
O artigo 215 da Constituição Federal afirma a importância da cultura. Segundo a carta constitucional, é dever do Estado a garantia a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, além de apoiar e incentivar a valorização e a difusão das manifestações culturais.
História do Teatro no Brasil
O teatro foi iniciado no Brasil durante o processo de catequização dos povos indígenas no início da colonização do país. Conta a história que os jesuítas utilizavam o teatro como instrumento de transmissão dos valores católicos e, para isso, as peças eram construídas contendo referências da cultura indígena, com as crenças e dogmas da igreja católica.
No início do século XIX, foram criados os primeiros grandes teatros atendendo ao decreto de 28 de maio de 1810 assinado por D. João VI. Com isso, surgiram os primeiros grupos teatrais nacionais, predominantemente de gênero cômico. Já no século XX, durante a ditadura militar, o teatro se tornou uma forma de lutar pelos direitos. As críticas às políticas adotadas se tornaram temas, reproduzindo episódios históricos de maneira alegórica, tratando da censura, do milagre econômico, da supressão da liberdade, da tortura, entre outros.
Por: Júnior Matos/Alese