“Morro na luta, mas da luta não fujo”, essa era a frase célebre de Margarida Maria Alves, trabalhadora rural e presidente do Sindicato de Trabalhadores rurais de Alagoa Grande, município da Paraíba, brutalmente assassinada há 31 anos.
Na manhã desta terça-feira, 12, a deputada estadual Ana Lúcia(PT) foi ao pequeno expediente relembrar aos presentes que no ano de 1983 o coração de cada trabalhador e trabalhadora rural sangrou com o assassinato de Margarida Maria Alves.
“O crime foi cometido para silenciar as lutas e denúncias das injustiças cometidas contra os trabalhadores rurais, pois desde 1973 Margarida estava na presidência do STR, e até o ano de sua morte ela já havia movido 73 ações trabalhistas de trabalhadores rurais das usinas por direitos trabalhistas. Dos cinco acusados pelo crime contra Margarida, apenas dois foram julgados e absolvidos”, declarou Ana.
Após a morte de Margarida, as trabalhadoras rurais organizaram a Marcha das Margaridas, o nome foi escolhido para homenagear essa grande guerreira e militante corajosa. A atividade começou em 2000, e reúne as trabalhadoras organizadas que vão às ruas levar as pautas da categoria para os representantes dos poderes públicos federais.
“Os coronéis que oprimem as trabalhadoras/es rurais desse país conseguiram derrubar uma mulher lutadora e combatente, e milhares se levantaram para continuar a sua luta”, afirmou.
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