A deputada estadual e professora Ana Lúcia ocupou o grande expediente da Assembleia Legislativa na manhã desta terça-feira, dia 10, para prestar apoio às pautas de reivindicação dos trabalhadores da educação pública de Sergipe, cujas lideranças ocupavam as galerias da ALESE.
A categoria, representada pelo Sindicato dos Servidores Públicos da Área Administrativa e Operacional da Educação do Estado de Sergipe (SINTREDUCASE) reivindica a implementação do plano de vencimentos, aprovado pela ALESE no início deste ano, a realização de concurso público e a abertura das negociações com o Governo do Estado.
Em sua função de mediadora enquanto parlamentar, Ana Lúcia informou aos trabalhadores que articulou, junto com o líder do Governo na ALESE, Francisco Gualberto, uma audiência em caráter de urgência a fim de que eles sejam recebidos pelo secretário de Planejamento e Gestão João Augusto Gama.
“Mediar esta reivindicação é um compromisso nosso. Precisamos buscar alternativas para este momento que vocês vivem e esperamos que vocês possam ser recebidos o quanto antes em audiência para que o diálogo seja aberto com essa nova organização sindical. O governo precisa considerar e reconhecer a representação legítima dos trabalhadores da educação”, defendeu Ana Lúcia, informando que a categoria conquistou na Justiça o direito de ter um sindicato específico.
Todos são educadores
A parlamentar lembrou que os vigilantes, merendeiras, executores e oficiais administrativos que trabalham nas escolas e departamento são considerados pelo Artigo 215 da Constituição Estadual, pela Lei Diretrizes e Bases da Educação, pela Lei de Ensino Fundamental, profissionais da educação. “Não é apenas uma nova nomenclatura”, esclareceu.
Ana Lúcia destacou ainda o papel fundamental exercido pela categoria. Para ela, a escola precisa não apenas do professor e da professora, mas de educadores que acolhamos estudantes. “A escola precisa ser toda ela formada por educadores que orientem em todos os espaços da escola. E estes profissionais tem esta missão e este papel e por isso precisam ser respeitados nos seus direitos enquanto trabalhadores”, avaliou.
Por: Ascom da Deputada
Fonte: POR DÉBORA MELO