Na manhã da última sexta-feira, 15, o deputado estadual, Rodrigo Valadares, participou de uma reunião com funcionários da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) para tratar de problemas de medições individuais em condomínio de Aracaju, junto ao síndico profissional Thiago Jesus e a advogada Bianca Corrêa, mas saíram frustrados e sem obter nenhuma solução.
O problema está relacionado a falhas no sistema de leitura do condomínio Life Univesitá e a recusa da DESO em efetuar a leitura de forma individualizada, exigindo a contratação do sistema de telemetria, que custa em torno de 230 mil reais. Todavia, ao mesmo tempo em que solicita um ofício informando um prazo para o reparo, a Companhia de Saneamento se nega a fazer as medições individuais dos moradores do condomínio, já disponíveis em cada unidade, por falta de funcionários suficientes. Com isso, mais de 350 moradores estão sendo prejudicados pagando por média de consumo ou recebendo cobranças além do seu consumo real, inclusive algumas ultrapassando o valor de 20 mil reais.
Na oportunidade, o parlamentar abriu um debate quanto a obrigatoriedade da compra da telemetria, imposta pela Deso. “Isso é muito estranho e vamos apurar, juridicamente, se é legal. Você quer comprar a água e é obrigado a contratar um outro produto, que é a telemetria, uma tecnologia que serve para facilitar a vida da empresa, pois ela não quer fazer a medição de cada unidade dos condomínios”, disse.
Usando um exemplo mais popular, o deputado declarou que, por obrigação, se qualquer cidadão for em um restaurante, eles que devem informar a conta a ser paga. O mesmo deve ocorrer com a Companhia de Saneamento, o interesse da população é em consumir a água, quanto a tecnologia a ser utilizada para fazer a cobrança deve ser de responsabilidade de quem está prestando o serviço.
Desapontado, Thiago também explanou o seu pensamento quanto à empresa. “Fica evidenciado que, a cada dia, a Deso aumenta os seus preços e diminui suas responsabilidades frente ao consumidor direto”.
Em suas redes sociais, Rodrigo demonstrou ainda indignação à forma que foram recebidos pela funcionária pública. “Com toda a arrogância que fomos recebidos, sentimos na Deso uma total falta de interesse de resolver. Infelizmente o que a gente ver é funcionários que estão ali para servir a população achando que aqueles espaços de poder que ocupam servem para tratar mal o povo. E veja que este tratamento foi com um deputado, imagine como deve ser com um cidadão comum, que se dirige até lá com contas injustas e exorbitantes a serem resolvidas?”, declarou.
Finalizando, o parlamentar se mostrou aberto a atender demais condomínios que estejam passando pela mesma situação que o Life Universitá, ao mesmo tempo em que reafirma o seu compromisso em buscar, junto ao seu jurídico, soluções para que o problema seja resolvido e esclarecido o quanto antes.
Por: Assessoria Parlamentar