
No país onde 53% da população se identifica não leitora, o médico anestesiologista e incentivador das práticas literárias, Eduardo Amorim, reverência o Dia e a Semana Nacional do Livro como um movimento de esperança direcionado para a mudança de cenário. Resultados obtidos pela pesquisa ‘Retratos da Leitura no Brasil de 2024’, mostram que a ausência de políticas públicas contribuíram para que o Brasil perdesse no ano passado cerca de 6,7 milhões de leitores. O saldo negativo é ainda mais alarmante quando observa-se que, entre os estudantes, 66% perdem o interesse pelo conteúdo a partir da décima página.
Para Eduardo, é preciso explorar métodos pedagógicos que permitam o brasileiro a consumir estes conteúdos de forma agradável e atraente. “Eu sou um desbravador do conhecimento, seja na área da saúde ou em temas relacionados ao saber geral. Para mim, toda forma de arte é válida e precisa ser apreciada, mas a produção literária me encanta. Em nosso estado de Sergipe, temos inúmeros autores que dedicam parte de suas vidas para narrar histórias, sejam elas biográficas ou ligadas à história de Sergipe. Não há outro caminho para o progresso que não seja a educação; o livro, posso garantir, é o principal pilar desse processo de evolução”, destacou.
Dr. Eduardo lembra grandes nomes da literatura sergipana, a exemplo de Sílvio Romero, Hermes Fontes, Aglaé Fontes, Tobias Barreto e seu conterrâneo de Itabaiana, Antônio Samarone, autor do livro: ‘Uma História Cultural do Povo Itabaianense’. Recentemente, Amorim prestigiou a 7ª Edição da Bienal Internacional do Livro de Itabaiana, considerada por críticos educacionais como o maior festival literário de Sergipe. O evento, que tem por objetivo incentivar a leitura e celebrar a cultura, ocorreu entre os dias 23 e 26 de outubro, no Shopping Peixoto.
“Nesta semana, estive na sétima edição da Bienal do Livro de Itabaiana, onde uma cena muito bonita me marcou bastante: de um lado, uma criança de no máximo 12 anos produzindo cordel e, poucos metros de distância, Antônio Samarone — médico, secretário de Cultura de Itabaiana e muito experiente na produção de livros. Dois mundos e experiências opostas, mas conectados pelo amor à literatura. Isso me enche de esperança. Eu aprecio a arte deles e agradeço por tudo e por tanto que colaboram para o fortalecimento das nossas raízes”, destacou Eduardo Amorim.
Foto: Assessoria de Imprensa
Por: Milton Júnior/Ascom
 
			
 
			










