Um homem de 39 anos, ex-líder de um grupo de jovens de uma igreja, foi preso em cumprimento a mandado de prisão definitiva pela prática de crime de estupro de vulnerável contra uma criança de 12 anos. A investigação foi conduzida pela Delegacia Especial de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítima (Deacav), vinculada ao Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV). Ele foi preso na própria residência, em Aracaju.
De acordo com a delegada Josefa Valeria, a investigação teve início em 2018. “Quando recebemos a denuncia de que uma criança de 12 anos estava sendo vitima de estupro de vulneravel, praticado por esse homem que era coordenador do grupo de jovens de uma igreja localizada na Zona Norte de Aracaju. O autor do crime se aproveitou da autoridade e da questão emocional da vítima ao entrar na igreja”, revelou.
Ainda conforme a delegada, ele praticou atos libidinosos contra a vítima dentro das dependências da igreja. “E, em outros atos, ele levou a vítima à residência dele. A vítima teve coragem de denunciar na própria igreja, e a pastora do templo religioso procurou a família. As providências foram adotadas imediatamente, com o afastamento dele da igreja. A família nos procurou aqui no DAGV, e nós iniciamos a investigação”, acrescentou.
Josefa Valéria revelou ainda que, em depoimento, o autor do crime não negou ter tido os atos libidinosos com a vítima. “Ele apenas informou que não sabia a idade da vítima. Mas, durante a investigação, ficou comprovado que ele sabia sim a idade da vítima, pois ele encontrava a criança com farda da escola e ele era o líder dos jovens, tendo acesso às fichas de identificação. E, pela idade, a vítima era a mais jovem do grupo”, relatou.
A delegada concluiu informando que a vítima chegou a dizer sua idade para o autor do crime, o que também demonstra que o homem, de 39 anos, sabia que estava praticando estupro de vulnerável contra uma ciança de 12 anos. “A vítima confirmou que tinha dito sua idade a ele nos encontros pessoais. Então, ele realmente se aproveitou do momento de fragilidade da vítima e de sua autoridade”, complementou Josefa Valéria.
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Por: Ascom/SSP/SE