Na manhã desta quinta-feira, 25, durante sessão plenária, o deputado estadual Georgeo Passos (Cidadania), cobrou a realização de concursos públicos no estado de Sergipe. O parlamentar entende como algo muito positivo a contratação de psicólogos e assistentes sociais para as escolas estaduais. Mas, ingressou com uma ação popular contra o Processo Seletivo Simplificado (PSS).
“É uma bandeira nossa desde o primeiro mandato, que as pessoas que ingressem no serviço público estadual, entrem pela porta de entrada, conforme diz a constituição, pelo concurso público. Vimos que o Estado insiste em realizar Processos Seletivos Simplificados (PSS) para algumas áreas. Dentre elas, a área da saúde, com quase 4 mil vagas para o PSS. Ingressamos com uma ação popular também contra esse Processo, e o da educação pela contratação de psicólogos e assistentes sociais. Entendemos como algo muito positivo a contratação desses profissionais para a nossas escolas estaduais. É algo que não se discute. Para mim, um projeto desta magnitude, desta importância, não pode ser um Programa temporário, e preenchido por contratação por excepcional interesse público. Por isso, procuramos o Poder judiciário”, afirmou o parlamentar.
O deputado Georgeo finalizou lamentando a fala do governador Fábio Mitidieri. “Fiz questão de participar de um Seminário na Biblioteca Epifânio Dória, que foi organizado hoje, pela Secretaria de Estado da Educação para tratar do Programa Acolher. Ouvi a fala do secretário Executivo, onde ele fala na verdade que o Programa tem que acontecer. Tá suspenso porque o deputado Georgeo entrou com uma ação, e a juíza votou favorável. Não adianta querer jogar para mim, como fez ontem o governador Fábio Mitidieri, numa entrevista na Fan FM. Lamentamos a fala do governador”, ressaltou Georgeo Passos.
Aparte
A deputada Linda Brasil (PSOL) se somou ao deputado Georgeo Passos. “Esses processos seletivos muitas das vezes não tem uma transparência, como aconteceu recentemente com esse Processo Seletivo no 17 de Março, onde várias pessoas que fizeram a prova, foram aprovadas e não foram chamadas, daí denunciaram. O que a gente quer na verdade, é que exista sim psicólogos e assistentes sociais. Essa é uma reivindicação histórica das categorias”, disse a parlamentar.
Por: Paulo Santos/Ascom