O governador Jackson Barreto anunciou, na manhã desta segunda-feira (26), o fim do contrato com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) dos estudos para privatização da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso).
Para alegria, especialmente, dos 1.711 funcionários concursados e de centenas de prestadores de serviços da empresa, Jackson garantiu que em seu governo não haverá privatização da empresa.
Jackson lembrou a pressão que o seu governo enfrentou com relação a esse projeto. “Muitas vezes, fui ao BNDES tratar a respeito dos recursos de obras de outros projetos e os gestores do Banco me questionaram sobre a questão da Deso. Mas não vou deixar a marca de que privatizei a Deso, acabando com a minha história, que sempre foi de luta popular.
De acordo com o presidente da Deso, Carlos Melo, o ato demonstra a coragem do governador. “Se fosse outro governador, que não tivesse essa visão, a Deso já estivesse privatizada. Jackson sofreu uma pressão muito grande e ainda vem sofrendo para elaboração desses estudos. A Deso passou por uma fase muito ruim, mas desde o início deste governo isso está mudando. Hoje, somos reconhecidos pela sociedade pelo serviço de qualidade que prestamos. E o governador teve um papel muito importante quando estabeleceu o desafio de mudarmos a cara da Deso. Em 2014, por exemplo, um ano antes de assumirmos, a Deso teve um prejuízo de R$ 17 milhões. Mas já em 2015, fechamos o ano no azul e o governador determinou novos investimentos para podermos ampliar os serviços no interior, no Sertão, levarmos água aos que mais precisam”.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Purificação e Distribuição de Água e Serviços de Esgotos de Sergipe – Sindisan, Silvio Sá, comemorou o anúncio. “Sei que Jackson Barreto não rasgaria sua história, traçada nos movimentos sociais. Coincidentemente, essa data nos chega próximo ao mês de março, quando comemoraremos o Dia da Água, no dia 22, e este é um grande agradecimento. Faremos uma grande passeata, mas, dessa vez, não em tom de protesto, mas de agradecimento por essa conquista”, afirmou Silvio Sá.
Fonte: ASN