Nesta terça-feira, 7, o governador de Sergipe, Marcelo Déda reuniu todo o seu secretariado para debater sobre o orçamento e plano de investimento para 2012.
Durante a reunião, ficou acertada uma economia de R $ 1, 3 bilhões nas despesas do Poder Executivo, o que representa 19% do orçamento que havia sido previsto.
“A reunião teve o objetivo de oferecer informações ao secretariado sobre as finanças públicas, mostrar a execução orçamentária de 2011, estudar a forma como o orçamento foi executado ano passado e discutir a execução orçamentária deste ano, estabelecendo metas de redução de despesas e garantindo o plano de investimentos previstos para 2012. Ao serem informados sobre o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), em virtude do crescimento da folha de pagamento, os secretários foram orientados sobre as consequências do limite prudencial e convocados a colaborarem na redução de despesas, no esforço coletivo do governo para que possamos retornar a uma situação de normalidade no que concerne a folha de pagamento”, explicou Déda.
Na oportunidade, o Secretário da Fazenda (Sefaz), João Andrade, apresentou um estudo comparativo entre o orçamento executado de 2011 e o orçamento aprovado para 2012, pontuando o crescimento na folha de pagamento do Executivo.
Entre 2010 e 2011, as despesas cresceram R$ 350 milhões (11,6%). Para este ano, a perspectiva da Sefaz é um acréscimo de R$ 300 milhões só com o aumento vegetativo da folha.
“Tivemos, em 2011, uma receita total de R$ 6,5 bilhões e uma despesa de R$ 6,29 bilhões.Dentro dessa receita, temos as receitas correntes, que tiveram crescimento de 13,3% , que coincidiu com o crescimento das despesas correntes, de 13,3%. O que mostra que o Estado, em 2011, trabalhou no limite de sua despesa na capacidade de arrecadação. O Estado não está em desequilíbrio, gastando mais do que arrecada. No entanto, a despesa de pessoal vem crescendo em um ritmo maior que o da receita corrente líquida. Ano passado, o Estado colocou na conta de seus servidores, não só pelo aumento linear, o crescimento vegetativo e o pagamento do piso dos professores, quase R$ 350 milhões a mais na conta dos servidores. Um crescimento expressivo em uma folha que já atinge o patamar de R$ 3,3 bilhões, superior a metade da receita total do Estado”, explicou o gestor da Fazenda.
Redação imprensa 1
Fotos: Marcos Rodrigues/ANS
Fonte: Secom