O Governo do Estado lamenta o falecimento da cantora e compositora Clemilda Ferreira da Silva, na madrugada desta quarta-feira, 26. O governador Jackson Barreto lamentou a morte e prestou solidariedade à família. A artista enfrentava complicações decorrentes de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) desde maio deste ano.
Viúva do também forrozeiro Gerson Filho, Clemilda representa a arte genuinamente nordestina: o forró. Em 50 anos de carreira, ela lançou 40 LPs e seis CDs, todos de forró. A artista também recebeu dois discos de ouro e dois de platina. Entre os maiores sucessos que retratam a cultura nordestina, na voz de Clemilda, estão ‘Prenda o Tadeu’ e ‘Forró Cheiroso’.
Para Jackson Barreto, Clemilda simboliza a sergipanidade. “Clemilda faz parte do nosso patrimônio cultural. Carregou Sergipe na sua música e coração. Perdemos hoje uma grande representante de nossa identidade”, disse.
A secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, relembra a contribuição desse ícone da música nordestina para a cena cultural sergipana. “Apesar de ter nascido em Alagoas, foi em Sergipe que Clemilda viveu a maior parte de sua vida. Aproveitou seu sucesso nacional para propagar o nosso Estado e a nossa tradição forrozeira. Contribuiu significativamente para o surgimento de novos nomes desse ritmo musical com seu programa “Forró no Asfalto”, na TV e radio Aperipê”.
Velório e sepultamento
O corpo vai ser velado na manhã desta quarta-feira, 26, na Osaf localizada na Rua Itaporanga, 436, no Centro de Aracaju. O enterro está previsto para acontecer às 16h no Cemitério São João Batista que fica na Avenida São João Batista, no bairro Ponto Novo, também na capital.
Fonte: ASN
Foto: Andre Moreira/ASN