O candidato ao Senado, Pastor Heleno Silva, em coletiva na manhã desta segunda-feira, 10, falou sobre a prisão Gladyson de Oliveira Costa, ocorrida na última quarta-feira, 5, enquanto tentava abastecer em um posto de combustíveis no bairro Santa Maria, em Aracaju, em um Corolla de placa MNN 7166, com um vale card corporativo do Instituto Tecnológico e de Pesquisas do Estado de Sergipe – ITPS. Gladyson foi preso com o cartão, alegando que pertencia a seu tio, Edmilson Oliveira, que foi motorista do ITPS e é motorista do candidato ao Senado Federal, Heleno Silva.
No entanto, com as primeiras informações colhidas pela assessoria jurídica do Pastor Heleno, a história não bate com a versão inicial. “O Gladyson realmente foi abordado por policiais militares, e o passageiro que estava com ele, confessou que era usuário e portava drogas no momento. Quando os PMS fizeram uma vistoria minuciosa, acharam o suposto cartão. Só que o próprio Gladyson já havia abastecido, conforme nota fiscal emitida pelo posto às 18h14”, relata.
Heleno confirmou que o rapaz que foi preso nunca foi seu motorista, o Corolla nunca foi dele e muito menos o cartão que, segundo nota do próprio ITPS, foi extraviado e era usado por um motorista servidor autorizado. “Trata-se de uma armação política enorme. Jogaram meu nome na imprensa e para a opinião pública como seu eu tivesse cometido um crime. Tentaram envolver meu nome numa situação da qual nem perto eu estava, simplesmente porque o tio do rapaz já trabalhou para mim. Fico triste por tudo isso”, afirmou.
Segundo o advogado Cícero Dantas, há várias incongruências nos depoimentos. Em nenhum momento, de acordo com ele, o Gladyson disse que tinha qualquer relação pessoal ou de trabalho com Pastor Heleno, mas o nome dele foi o que ganhou maior notoriedade na imprensa.
Para esclarecer os fatos, a assessoria jurídica tomará duas medidas. A primeira uma escritura pública de declaração em cartório, e a segunda uma ação produção antecipada de prova. “A partir da produção de prova que traga a realidade fática, e não suposições, ilações ou subjetivismos, iremos ajuizar as ações cabíveis cíveis e criminais contra quem buscou macular o nome do candidato ao Senado”, detalhou.
FONTE: ASSESSORIA DE IMPRENSA PRB