Conhecido nos últimos dias em rede nacional por aplicar o chamado golpe do amor, Diego Aparecido Alves dos Santos, 29 anos, foi preso em flagrante por investigadores do Departamento de Narcóticos da Polícia Civil de Sergipe (Denarc) na segunda-feira, 14, no bairro Salgado Filho, em Aracaju.
Ele é suspeito de aplicar golpes em dezenas de mulheres de vários estados do país. A última vítima é uma mulher de Ribeirópolis no agreste sergipano. Dela, o investigado conseguiu cartões de crédito e já havia comprado roupas, celulares e diversos produtos em lojas de Aracaju (SE).
Segundo os investigadores, para cada mulher ele se apresenta de um jeito diferente, profissão diferente, mas o modo de agir é sempre o mesmo: ele conquista o coração da vítima, aplica golpes e, depois, ainda ameaça as mulheres de morte. No flagrante feito em Aracaju, os policiais civis sergipanos descobriram que ele estava com dois carros de luxo alugados há alguns meses, todos em nomes de possíveis vítimas.
Segundo o delegado Hugo Leonardo, o Denarc recebeu a informação de que ele estava em Aracaju, realizando compras com cartões das vítimas. “Sabíamos que ele tinha um mandado de prisão por pensão alimentícia, mas já havia uma vítima da cidade de Ribeirópolis e ele já tinha conseguido os cartões de crédito e comprou vários acessórios”, explicou o delegado.
Os policiais sergipanos esperaram o momento adequado para o flagrante e, em uma rua do bairro Salgado Filho, realizaram a abordagem e deram voz de prisão a Diego.
No levantamento feito pela Polícia Civil de Sergipe e com base em boletins de ocorrência feitos em São Paulo, o autor dos crimes tinha sempre um modo de ação parecido para enganar as vítimas e costumava alugar veículos de luxo para impressionar as mulheres e terceiros.
Ele também aplicava golpes com aplicativos de venda, simulando depósitos e tendo acesso a produtos de forma fraudulenta. No depoimento prestado, ele também relatou que chegou a ir ao Paraguai e aplicou um golpe de quase R$ 800 mil em criptomoedas. “Dizia que tinha uma empresa. Ele chegava em carros de luxo locados e impressionava as vítimas. Muitas pessoas davam dinheiro em espécie”, explicou Hugo Leonardo.
Com Informações: SSP/SE