Desde o dia 6 de junho deste ano, o homem que estuprou e introduziu um cabo de sombrinha no ânus de um adolescente de 14 anos, no dia 6 de novembro de 2011, saiu do Presídio Regional Senador Leite Neto (Preslen), em Nossa Senhora da Glória, após ganhar o benefício de “prisão domiciliar”. O preso ganhou o benefício após ter sido violentado por alguns detentos.
O já condenado a 16 anos de prisão, José Adelson Andrade de Oliveira, deveria ter retornado ao presídio no dia 10 de agosto, mas devido um pedido da família dele, ao Ministério Público de Sergipe (MPE/SE), para que houvesse uma prorrogação de prazo a fim de dar continuidade ao tratamento de saúde, ele ainda permanece em casa.
De acordo com informações publicadas pelo Portal Infonet, o advogado de José Adelson entrou com pedido de prorrogação do prazo, tendo em vista que o preso ainda não passou pela cirurgia de reconstrução do ânus. Ainda segundo o Portal, o pedido ainda vai ser analisado pelo juiz Hélio Mesquita e, por esse motivo, ele não é considerado foragido.
O condenado, que recentemente foi usado sexualmente pelos presos e precisou passar por una reconstrução de ânus, ainda consegue proporcionar medo e aflição ao garoto e mãe do jovem.
A mãe do adolescente, hoje, com 17 anos, não sabia que ele tinha sido estuprado no presídio. O que ela tinha ouvido falar, através de algumas amigas e ex-vizinhas, era que depois de três anos preso, ele ia ser solto.
Na tarde de segunda-feira, 25, e no início da manhã desta terça feira, 26, a mãe do jovem, explicou que anda com muito medo dele. Ela explicou ao repórter Marcos Couto (LIBERDADE FM), que teme pela vida dela e de seu filho. “Um homem que faz a barbaridade que ele fez com o meu filho, não pode ficar preso só três anos”, lamentou.
A mãe da vítima afirmou que não é justo que ele saia da cadeia. “Segundo as informações que tenho, ele vai para o regime semiaberto em novembro. Se ele pegou os 16 anos, ele deveria tirar todos os anos na cadeia e não solto porque ele pode fazer novamente isso com outra vítima. Na época, ele ameaçou meu filho e tenho medo do que ele pode fazer agora, solto”, desabafou.
“Queria que existissem Leis mais rígidos. Infelizmente, no Brasil não existe justiça. Peço que vejam essa situação. Hoje vivo a base de remédio controlado e não tenho condições de trabalhar. Se fosse com um dos políticos, juízes ou advogados, tenho certeza de que a lei não seria essa e sim mais rígida”, assegurou.
Por causa do medo, a jovem mãe pede ajuda para que nada aconteça com ela nem com os filhos. “Quero mudar de nome e peço às autoridades que me ajudem porque se ele me conhecia, vai continuar sabendo quem sou eu e tenho medo do que pode acontecer comigo e com os meus filhos”, ressaltou.