Em maio é celebrado nacionalmente o Dia de Controle da Infecção Hospitalar. Mesmo sendo oficializado apenas em 2008, o dia 15 de maio já é reconhecido desde o século XIX e chama a atenção para os cuidados relacionados a este tipo de infecção. No Hospital Unimed, a Comissão de Controle de Infecção Hospital (CCIH) desempenha um papel fundamental neste quesito.
“A CCIH trabalha construindo e controlando processos e ações para o controle de infecções relacionadas a assistência à saúde. Todos nós somos responsáveis por isso. Equipe e pacientes devem estarem atentos e cobrar dos profissionais da assistência cumprimento das boas práticas, especialmente a higienização das mãos”, explica a infectologista cooperada Unimed Sergipe, Dra. Mariela Cometki, que também é coordenadora do CCIH.
De acordo com Dra. Mariela, o ambiente hospitalar exige este tipo de atenção por causa da necessidade dos pacientes. “Os pacientes internados necessitam na sua grande maioria receber medicações pela veia, comida pela sonda, retirada de urina por sonda e respiração por ventilador. Nós chamamos isso de ‘invadidos’ e esses processos facilitam a entrada de bactérias nesses pacientes e podem gerar infecções urinárias, pneumonias ou de problemas pele”, destaca Dra. Mariela.
Em meio à pandemia de Covid-19, o risco de infecção adquirida no ambiente hospitalar passou a preocupar muita gente. No entanto, os cuidados para se proteger do novo coronavírus são os mesmos já utilizados para prevenir outras infecções. “As orientações sobre as boas práticas não mudaram, mas os cuidados com uma doença tão infectante como a Covid-9 devem ser redobrados alerta a infectologista.
Atualmente, o termo infecção hospitalar foi substituído por Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (Iras), abrangendo a assistência à saúde praticada em todos os níveis e não somente àquela prestada no âmbito hospitalar.
O dia 15 de maio foi escolhido para celebrar o Dia de Controle deste tipo de infecção ainda no ano de 1846, quando o obstetra alemão Ignaz Semmelweis passou a defender a prática obrigatória da lavagem das mãos de todos os profissionais de saúde que entrassem na enfermaria. A atitude do médico originou-se da sua observação de que as maternidades em que os obstetras lavavam as mãos antes do parto tinham uma menor taxa de mortalidade materna.
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Por: Ascom Unimed <[email protected]>