
Embora ainda pouco conhecido, o HTLV-1 passou a integrar a lista de doenças de notificação compulsória do Ministério da Saúde e, desde 2024, tem detecção obrigatória no pré-natal como parte da estratégia para eliminar a transmissão vertical até 2030. Alinhado à medida, o Ipesaúde intensificou ações de conscientização sobre prevenção, diagnóstico e acompanhamento da infecção.
Segundo a infectologista Rebeca Yasmin, o vírus atinge os linfócitos T e é transmitido principalmente por via sexual, além de contato com fluidos contaminados e de mãe para filho. A maioria dos infectados permanece assintomática por anos, o que favorece a disseminação silenciosa. Quando surgem sintomas, podem incluir alterações neurológicas, lesões de pele e problemas urinários.
A especialista destaca que, apesar de semelhanças com o HIV, o HTLV-1 tem comportamento diferente e, na maioria dos casos, não evolui para doença. Ainda não há tratamento específico para modificar sua evolução, e o acompanhamento médico é voltado ao controle dos sintomas. O Ipesaúde oferece testagem, seguimento com infectologista e apoio psicológico, considerado fundamental para o enfrentamento do diagnóstico e para a qualidade de vida dos pacientes.
Foto: Mário Sousa
Por: Ascom/SES











