Durante Sessão do Pequeno Expediente, realizada na manhã desta terça-feira, 6, o deputado estadual Ibrain Monteiro (PV) ocupou a tribuna de honra da Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese), para solicitar ao Ministério Público Estadual (MPE) solução imediata para o recorrente registro de queimadas em um terreno onde já funcionou o lixão da cidade de Lagarto, região Centro Sul Sergipano. Conforme denunciado pelo parlamentar, há mais de 60 dias os moradores têm apresentado queixas sobre a fumaça tóxica, bem como os males provocados, sobretudo, para crianças, idosos e pessoas asmáticas. De acordo com Ibrain Monteiro, a administração municipal não cumpre com um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado no ano passado entre a Prefeitura de Lagarto e o próprio órgão estadual de fiscalização.
“Quero chamar a atenção dos senhores deputados e das senhoras deputadas, além de toda a população que nos acompanha no dia de hoje, sobre um problema que tem tirado o sono, o sossego e a saúde do povo lagartense. Um TAC foi assinado no ano passado, o qual destacava que a prefeitura deveria cercar e aterrar o espaço onde funcionou o lixão da cidade. Isso não acontece, e, ao longo dos últimos 60 dias a qualidade de vida dos moradores enfrenta sérios impactos. Essa fumaça tóxica está adentrando nas residências e as pessoas não estão conseguindo respirar direito”, destacou o parlamentar. Segundo Ibrain, as unidades de saúde têm registrado aumento no atendimento de pessoas se queixando de problemas na respiração.
No decorrer do respectivo discurso, o deputado enalteceu a necessidade de os parlamentares unirem forças para cobrar, junto ao MPE, solução para este cenário. “Eu sofro com asma e sou uma dessas vítimas. Assim como eu existem crianças, idosos e tantas outras pessoas que não suportam mais essa fumaça que sai dessas queimadas. Na posição de deputado, representante do povo, decidi ocupar este momento de fala para pedir à administração de Lagarto que cumpra o que foi acordado, e, ao Ministério Público, que fiscalize esse descumprimento que não está deixando a cidade de Lagarto respirar”, completou Ibrain Monteiro.
Por: Milton Alves Júnior/Alese