Um fato inusitado chamou a atenção dos moradores do Povoado Água Fria, no município sergipano de Salgado, na manhã dessa quarta-feira, dia 21. O idoso, Ailton Messias Gonzaga, de 72 anos, morreu dentro da viatura da Polícia Militar de Sergipe ( PM/SE) no momento que ia ser levado para delegacia.
De acordo com informações colhidas pelo Portal Imprensa1, o idoso tinha sido intimado para prestar esclarecimentos sobre a acusação de ter realizado disparos de arma de fogo, na noite anterior. Ao receber a intimação o mesmo teria dito que tinha soltado fogos e como não devia, iria com os policiais falar com delegado Jaime Aragão. Foi quando passou mal, caiu e ao ser conduzido para hospital morre dentro da viatura.
No hospital, foi constatado morte natural mas mesmo assim, o corpo foi levado para Instituto de Medicina Legal de Sergipe ( IML/SE) em Aracaju. A família indignada , reclamou da liberação do corpo. Pois alegaram que o Serviço de Verificação de Óbito ( SVO) não quis receber o corpo devido passar do o horário das 17h.
Assim que teve conhecimento do caso, o secretário de segurança pública , João Eloy, mandou que o IML realizasse os exames necessários no corpo e liberasse de imediato. Inclusive, para acabar com qualquer tipo de especulação a Assessoria de Comunicação da SSP emitiu a seguinte NOTA:
NOTA DA SSP
O Instituto Médico Legal (IML) informa que o corpo de Ailton Messias Gonzaga, 72 anos, chegou ao Instituto por volta de 14h45.
Foi feito o procedimento para liberação pela médica legista Solange Lima, que constatou que tratava-se de uma morte natural, possivelmente provocada por um ataque cardíaco.
O ancião chegou a ser encaminhado para um posto de saúde de Salgado, mas não foi feita a declaração de óbito.
A médica legista verificou todo o corpo e constatou que não havia lesões que provocassem morte violenta.
Portanto, a declaração de óbito deveria ser feita pelo Serviço de Verificação de Óbito (SVO) para liberação do corpo para velório e sepultamento.
O carro da funerária chegou no IML às 17h10, portanto depois do fechamento do SVO. Os funcionários do IML se prontificaram a guardar o corpo até a manhã da quinta-feira, dia 22, mas os familiares não aceitaram.
Com a intervenção do secretário João Eloy, foi feita a necropsia e o corpo foi liberado, procedimento que não é comum em casos de mortes naturais.
E vale ressaltar, que a PM simplesmente deu assistência a vítima e fez o socorro para a UPA.
Por: www.imprensa1.com