O Governo do Estado investiu em Estância, com recursos próprios, nos últimos anos quase R$ 18 milhões em equipamentos de Saúde. Os recursos foram aplicados para a melhoria da prestação dos serviços da atenção básica à hospitalar. O município, na região Centro-Sul do Estado, conta com um Hospital Regional, uma Farmácia Popular, uma base descentralizada do Samu e três Clínicas de Saúde da Família (CSFs) inauguradas em junho do ano passado.
“Então, quando eu vejo o deputado Gilson Andrade, meu colega médico-obstetra, dizer que este Governo não teve preocupação com os estancianos! Por favor! É impossível negar e não reconhecer que o Governo tem um olhar voltado para Estância”, desabafou a secretária de Estado da Saúde, Joélia Silva Santos.
Clínicas de Saúde da Família
Mesmo a Atenção Básica sendo de responsabilidade municipal, a política de saúde pública do Governo de Sergipe levou a Secretaria de Estado da Saúde a se tornar uma forte parceira dos municípios nos investimentos em equipamentos para garantir a assistência aos usuários.
“O que se enfrentou durante muito tempo foi a dificuldade de fixar o médico no interior do Estado por falta de estrutura. Os pacientes que poderiam ter seus problemas de saúde resolvidos nessas unidades acabavam migrando para os hospitais gerando uma superlotação equivocada. Como o maior entrave para o investimento no espaço era o financeiro, o Governo do Estado, com recursos próprios, vislumbrou um projeto com construção e entrega de clínicas equipadas em todos os municípios sergipanos, somando R$ 72 milhões de reais”, esclarece a secretária de Estado da Saúde.
As CSFs seguem um padrão de ambiência que garante mais conforto aos profissionais e usuários, estimulando um melhor atendimento. Em Estância, são três Clínicas de Saúde da Família, que juntas, comportam cinco equipes de Saúde da Família. São equipadas com consultórios médicos, odontológicos, salas de vacina, espaço para atividades educativas, reuniões e atendimentos ambulatoriais para a realização de exames ginecológicos, medicação, aerossol e verificação de pressão.
“Para evitar informações equivocadas, é preciso esclarecer que a quantidade de equipes de Saúde da Família por unidade e por município é determinada pelo Ministério da Saúde de acordo com a população. Então, o município deve ofertar essa quantidade de equipes independente das Clínicas. O que o Governo vem fazendo é a prova do compromisso com a saúde da população, construindo, equipando e entregando espaços adequados e dignos para usuários e profissionais, em todos os municípios, independente de partido político, evitando assim a evasão de profissionais por falta de estrutura adequada para trabalhar”, detalha Joélia Silva.
O investimento do Governo do Estado na estruturação dessas 3 Clínicas somou R$ 1.708.839,47, em obras e equipamentos. Os recursos para as obras e equipamentos nessas unidades são do tesouro estadual, sem a participação do Governo Federal ou dos municípios.
Investimento na rede hospitalar
No município, distante 68 quilômetros de Aracaju, funciona um dos seis Hospitais Regionais que é o Dr. Jessé de Andrade Fontes (HRE). O HRE, construído pela Secretaria de Estado da Saúde e gerenciado pela Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), começou a funcionar em janeiro de 2012, num investimento de quase R$ 16 milhões, com ampliação constante da prestação de serviço.
Do ano passado até agora, 80 novos leitos foram abertos, além do Centro Cirúrgico com 3 salas, realizando, inclusive, cirurgias oncológicas de menor complexidade e evitando que casos menos complexos sejam encaminhados ao Huse. Desde janeiro, com a abertura do Centro Cirúrgico, foram realizadas 123 cirurgias, das quais 13 foram oncológicas. São cirurgias de baixa e média complexidade, casos de câncer na tireóide, de distúrbio nos gânglios linfáticos.
Em 2013, 53.351 pacientes foram atendidos, com quase 188 mil procedimentos e exames realizados. Somente no primeiro trimestre deste ano, o Hospital Regional Dr. Jessé Fontes, localizado em Estância, realizou 43 mil procedimentos. Os números dizem respeito a atendimentos ambulatoriais, internações, exames laboratoriais, entre outros. Desses atendimentos, 70% são de baixa complexidade.
Além do Hospital Regional, o Governo do Estado, contrata ainda os serviços do Hospital Regional Amparo de Maria (HRAM), que é uma unidade filantrópica que disponibiliza serviços que não concorrem com o HRE, a exemplo de procedimentos ortopédicos eletivos e área materno-infantil.
“Viabilizamos o HRAM de várias maneiras. O Governo do Estado envia, mensalmente, R$1.250.000,00 para a conta da Justiça para administrar a intervenção do HRAM. Além desse valor, o Estado doou equipamentos para melhorar a qualidade na prestação do serviço no HRAM, como um arco cirúrgico e diversos outros equipamentos, o que inclui até carrinho de anestesia para que se pudesse ter um adensamento tecnológico melhor”, relembrou a secretária.
Farmácia Popular
A Farmácia Popular é outro investimento do Governo de Sergipe num compromisso com o povo estanciano. Para garantir a instalação da unidade, o Governo de Sergipe investiu mais de R$ 110 mil. Na Farmácia Popular, qualquer cidadão, mediante a receita médica, tem acesso a 112 medicamentos gratuitamente ou com descontos que chegam a 90%.
Base estadual do Samu
A instalação de uma das 36 bases descentralizadas do Samu Estadual está em Estância funcionando desde setembro de 2009. Um investimento do cofre do atual Governo do Estado de R$ 124.762,24 em infraestrutura, recursos humanos, equipamentos hospitalares e materiais. A base descentralizada de Estância conta com uma Unidade de Suporte Avançado (USA) e uma Unidade de Suporte Básico (USB). De 1º de janeiro a 30 de abril deste ano foram prestados 757 atendimentos, sendo 212 pela USA e 545 pela USB.
Agência Transfusional
Joélia Silva Santos informou que o Governo do Estado vai implantar no Hospital Regional de Estância uma Agência Transfusional, unidade do centro de hemoterapia para armazenar sangue e seus derivados, realizar exames imuno-hematólogicos, pré-transfusionais, liberar e transportar os produtos sanguíneos para as transfusões nos setores do complexo hospitalar.
“Essas são ações de um Governo que pensa e muito no povo de Estância. Não dá para querer passar uma imagem de falta de compromisso quando as ações mostram o contrário. Precisamos, enquanto integrantes da Saúde Pública, termos a responsabilidade de pensar na assistência ao usuário, sendo transparente, falando a verdade, e não utilizando motivos políticos para denegrir de forma caluniosa as ações que garantem diariamente a assistência em saúde aos usuários que só têm a porta do SUS para bater. Essa é a prioridade, ampliar os serviços que já existem e não criar novos serviços que não funcionem, a exemplo das proposituras de Construção de Centro de Especialidades, como parte das emendas que inviabilizam o Proredes. Construir é fácil, porém custear o seu funcionamento, a serviço da população usuária do SUS, é o grande problema. O recurso é finito e as demandas são infinitas no SUS”, conclui Joélia Silva.
Fonte: ASN
