Mesmo após o fim da pandemia da Covid-19, o Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen), unidade gerida pela Fundação de Saúde Parreiras Horta (FSPH), mantém vigilância genômica para variantes do coronavírus. O laboratório já realizou mais de 600 mil testes desde 2020, sendo 1.384 nos dois primeiros meses de 2025, e tem protocolos de contingência para possíveis emergências sanitárias.
A gerente do Laboratório de Biologia Molecular, Gabriela Vasconcelos, explicou que mesmo com a redução de casos e o fim da pandemia, o Lacen se mantém alerta quanto ao monitoramento de casos. “Em 2021, chegamos a receber três mil amostras por dia. Era um volume inimaginável. Nos anos de auge da pandemia, foram 450 mil testes realizados. O número de amostras e casos caíram, mas não dá para relaxar totalmente”, pontuou.
Referência em saúde pública no estado, o Lacen realizou mais de 600 mil testes desde o início da pandemia e precisou de diversas adequações. Segundo o superintendente do laboratório, Cliomar Alves, a quantidade de amostras recebidas para análise saiu de dezenas para milhares durante o período. “Adquirimos equipamentos para facilitar e adiantar o tempo-resposta. Sergipe foi o estado que mais fez exames proporcionalmente no país inteiro. Temos equipamentos robustos, e um parque tecnológico que atende toda a demanda do estado em qualquer situação de saúde”, enfatizou.
Cliomar Alves salientou ainda que o investimento na ampliação do parque tecnológico deixou o Lacen capacitado para atender qualquer demanda de saúde pública que venha surgir. “Estamos preparados com planos de contingência e de ação imediata, com equipamentos. Hoje podemos definir qual a cepa está circulando. Não queremos que aconteça de novo, mas caso aconteça, estamos preparados”, concluiu o superintendente do Lacen.
Foto: Ascom/FSPH
Por: Ascom/SES