Militar ficou apenas quatro dias à presidência da Caixa Beneficente dos Militares e Bombeiros de Alagoas e fez um desfalque de mais de 20 mil reais.
O maior valor de R$ 12 mil foi destinado ao pagamento de honorários advocatícios ao escritório do advogado Fernando Maciel (que prestava serviços particulares ao sargento Alberto), e outro no valor de R$ 9 mil reais que foram distribuídos, em grande parte, entre alimentação e postos de combustíveis, ambos retirados da conta da Caixa Econômica e do Colégio Marechal Floriano Peixoto, que pertence à instituição.
Tomando conhecimento do desvio aplicado pelo sargento Aberto dos Santos, o Conselho deliberativo em reunião, após dá direito de defesa e do contraditório ao acusado, decidiu puni-lo administrativamente, excluindo-o imediatamente dos quadros de sócio da Caixa Beneficente.
Na justiça, o corpo jurídico da instituição vai impetrar uma ação civil e outra criminal para que o sargento Alberto se explique com a Justiça e que o dinheiro que foi gasto sem nenhuma justificativa seja ressarcido, para ser utilizado nos serviços prestados aos seus associados.
“É lamentável os fatos que foram apurados, e constatada irregularidade sem apresentação de justificativa plausível do sargento Alberto que, em apenas quatro dias, deixou de cumprir obrigações como a compra de matéria para o laboratório, centro Médico e de Fisioterapia, utilizando R$ 12 mil para pagamento de seu advogado particular e mais de R$ 9 mil para seu usufruto, apresentando inclusive notas fiscais fora do prazo de sua gestão, portanto inválidas.
E ainda um contrato de serviços do escritório do advogado Fernando Maciel sem assinatura do próprio no contratado, o que pressupõe ser um negócio fraudulento” colocou o presidente da Caixa Beneficente, coronel Ivon Berto.
O presidente considera coerente a decisão do Conselho Deliberativo em determinar a abertura de ação civil e criminal contra o sargento Alberto, por evidente indício de irregularidade no uso indevido de recursos da entidade. “Não podemos admitir este tipo de atitude em detrimento dos nossos beneficiários”, sentenciou Ivon.
Para o Diretor Jurídico da instituição, soldado Ítalo “não houve nenhuma prestação de serviços para justificar esse pagamento, além disso, esses recursos deveriam ter sido destinados ao pagamento dos professores e ao laboratório que estava praticamente sem material para realizar exames.Isso é muito grave e deve ser apurado com rigor, e a luz do código penal” ressaltou.
Fonte : http://cadaminuto.com.br/noticia/2011/07/14/militar-e-punido-por-desfalque-na-caixa-beneficente-dos-militares-e-bombeiros