O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento detectou que algumas marcas de azeite de oliva estão sendo fraudadas.
Seis marcas nesta segunda-feira, dia 8 de Maio, foram recolhidas dos supermercados e atacados de todo o país os azeites das marcas Oliveiras do Conde, Quinta Lusitana, Quinta D’Oro, Évora, Costanera e Olivais do Porto.
O Ministério está intimando os responsáveis pelas marcas Rhaiza do Brasil Ltda, Mundial Distribuidora e Comercial Quinta da Serra Ltda, assim como, as redes varejistas e atacadistas onde foram encontrados os produtos fraudados.
Caso seja descumpridas as medidas impostas os denunciados serão encaminhados à Polícia Judiciária para eventual responsabilização criminal e multados em R$ 5 mil por ocorrência com acréscimo de 400% sobre o valor comercial dos azeites.
A fiscalização do Mapa encontrou os produtos fraudados em oito estados, desde Alagoas até Santa Catarina, e segundo o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) do Ministério, Glauco Bertoldo, a adulteração e falsificação de azeite de oliva, além de ser fraude ao consumidor, é crime contra a saúde pública.
O Ministério utilizou pela primeira vez equipamento de análise que emite raios infravermelhos, capazes de fazer a leitura da composição dos produtos (ácidos graxos), com resultado instantâneo. As amostras também foram enviadas para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) do Rio Grande do Sul, que utilizou novo equipamento que detecta óleos refinados e misturas mesmo que adicionadas em quantidades baixíssimas.
Em 2017, o Ministério desencadeou a Operação Isis que detectou fraude que consistia na mistura de óleo de soja com óleo de oliva lampante importado, e impróprio para o consumo humano, pois é usado em lamparinas.
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