O Ministério Público de Sergipe, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), participou, na manhã desta terça-feira, 28, da segunda etapa da “Operação Flashback”. Coordenada nacionalmente pelo Gaeco do Ministério Público de Alagoas (MPAL), a operação também contou com o engajamento dos Gaecos dos MPs de Pernambuco, Ceará, Bahia, Paraíba, Piauí, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais.
O intuito foi desarticular a nova composição da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) que tem base no Mato Grosso do Sul, de onde saem as ordens de justiçamento para todo Brasil. O PCC é uma facção criminosa que comanda rebeliões, assaltos, sequestros, assassinatos e narcotráfico no país, desde 1993. Com hierarquia própria, os integrantes da facção que estão fora dos presídios obedecem a ordens dos líderes, que estão no Sistema Prisional e financiam o crime organizado.
Ao total, foram expedidos 216 mandados, entre eles busca, apreensão e prisão, distribuídos em 71 municípios, localizados em quatro regiões brasileiras. A região Nordeste é a que concentra o maior número de ações da operação, contabilizando sete estados e 179 mandados judiciais expedidos.
Operação em Sergipe
As ações em Sergipe ocorreram em Aracaju e mais cinco municípios. Foram expedidos 14 mandados de busca, apreensão e prisão. Desses, foram cumpridos 11 mandados de prisão da segunda fase e 01 mandado de prisão da primeira etapa, deflagrada em novembro do ano passado. Além disso, foram apreendidos 15 celulares, 02 facas, 01 arma de fogo; encontradas 03 agendas, 01 lista com nomes e uma pequena quantidade de drogas (maconha e cocaína).
De acordo com o Gaeco, um dos alvos reagiu e atirou contra a polícia. Houve confronto, ele foi ferido, mas recebeu pronto atendimento dos próprios policiais, que o levaram para o Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE), onde foi atendido.
Na primeira etapa da Operação, realizada em novembro, o Gaeco/MPSE deu apoio no cumprimento dos mandados expedidos pela 17ª Vara Criminal de Maceió. A partir daí, foi instaurada investigação e, nessa segunda etapa, também foram cumpridos mandados expedidos pelo Juízo da Comarca de Carira.
Além do Gaeco do MPSE, a operação em Sergipe contou com o apoio da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/SE), por meio da Coordenação Geral do Sistema de Inteligência de Segurança Pública em Sergipe (Cogesisp-SE); da Polícia Civil, por meio do Departamento de Narcóticos do Estado de Sergipe (Denarc) e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core); da Polícia Militar, por meio do Comando de Operações Especiais (COE), da Companhia Independente de Operações Policiais em Área de Caatinga e da Agência Central de Inteligência (ACI); e do Departamento do Sistema Prisional de Sergipe (Desipe).
Apoio Nacional
Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Polícia Federal – através da Delegacia de Repressão a Entorpecentes – e Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC).
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Por: Núcleo de Comunicação
Ministério Público de Sergipe
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Fotos: Gaeco MPSE / COE/PMSE