O Ministério Público Federal recebe denúncias, informações, fotografias, vídeos e prints de redes sociais que possam ajudar nas investigações e na identificação dos organizadores e dos participantes dos atos violentos que resultaram em invasão de prédios e depredação do patrimônio público ocorridos nesse domingo, 8, em Brasília. Para enviar informações, basta acessar a Sala de Atendimento ao Cidadão.
Todo o material recebido será analisado em regime de prioridade pelo MPF, conforme determinação do procurador-geral da República, Augusto Aras. O PGR já acionou a Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise do MPF, que irá atuar para preservar as provas necessárias à punição dos infratores a partir de apurações a serem conduzidas pelos respectivos procuradores naturais dos casos.
Pelo formulário, é possível anexar aquivos e enviar relatos ou informações. As pessoas podem solicitar que os dados pessoais sejam mantidos em sigilo.
Outras providências – Desde ontem, Augusto Aras monitora a crise e seus desdobramentos, mediante reuniões e contato com autoridades federais e do Distrito Federal. Por convocação do PGR, foi realizada ontem reunião da Comissão Permanente de Atuação Coordenada para a Prevenção e Resolução de Crises e Conflitos (Cpac) do MPF. Logo após, foi enviado ofício circular aos procuradores-chefes das unidades do MPF no Brasil, com orientações para que eles atuem de forma conjunta com as forças de segurança de modo a evitar que os atos de vandalismo ocorram em outras partes do país.
Além disso, a partir de orientação do procurador-geral, a Câmara Criminal do MPF convocou para esta segunda-feira, 9, reunião dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecos) e dos coordenadores criminais das unidades do Ministério Público Federal (MPF). O encontro virtual acontece às 15h, com a participação coordenador da Câmara Criminal do MPF, o subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos.
O procurador-geral da República também acionou a Procuradoria da República no Distrito Federal, pedindo a abertura de procedimento investigatório criminal visando a responsabilização dos envolvidos, além de sugerir ao procurador natural do caso a convocação do Gaeco para auxiliar nas investigações. Outra medida adotada foi o contato com o procurador-geral de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios – que se encontra à frente do controle externo da atividade policial – para que seja apurada a eventual responsabilidade das forças policiais no caso.
Por: MPF/Ascom