Silvany Mamlak (Podemos), prefeita do município de Capela, revelou à jornalista Katia Santana que sentia medo de Manoel Sukita, seu ex-marido e ex-chefe do Executivo capelense, no período final do relacionamento entre os dois, quando já estava à frente da prefeitura da cidade. A fala aconteceu durante participação dela no podcast Casa de Sopapo.
” Muitas vezes, quando chegava já no fato da separação, ele estava sentado na minha cadeira, e eu tinha muito medo. Às vezes eu passava mais de uma hora para entrar em casa, quando chegava de Capela para ver as minhas filhas”, contou Silvany, ressaltando que isso a motivou a procurar uma Delegacia de Atendimento à Mulher, para pedir uma medida protetiva contra Sukita.
“Não cheguei na Delegacia nem com o apoio da minha família. Uma amiga minha disse: ‘Silvany, você precisa dar um basta. Ele está fora de si’”, relembrou. Além disso, ela afirmou que, nas eleições de 2016 à prefeitura de Capela, não obteve suporte de Sukita, ainda aliado à época. Na Casa de Sopapo, o ex-prefeito havia atribuído, em parte, a vitória dela a ele. Naquele ano, Sukita foi candidato a prefeito de Japaratuba. Ele venceu, mas foi impedido pela Justiça de assumir o cargo.
Sucessão
No podcast Casa de Sopapo, Silvany Mamlak reforçou que Rodrigo Sobral, secretário de Obras de Capela e ex-vice-prefeito de General Maynard, é o pré-candidato do agrupamento governista a prefeito do município. Ela foi reeleita em 2020, e, conforme legislação eleitoral, não poderá ser mais candidata no pleito de 2024.
Silvany rebateu a informação de que ele não é de Capela, e destacou que ela mesma não é do município. “Rodrigo renunciou ao cargo em que estava em 2018, e desde então está conosco na gestão administrativa da cidade. A família dele é capelense, do povoado Pedras. Eu não sou de Capela, não sou filha da Capela. Sou filha adotiva, e trabalhei e trabalho muito pelo município.”
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Por: Assessoria de Imprensa