O que poderia ser considerado um fato normal se tornou um absurdo para algumas pessoas, amigos e familiares da senhora Rosilene Santos Silva , de 50 anos, que morreu em via pública a espera de socorro médico através do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).O fato aconteceu na manhã desta quarta-feira, dia 05, por volta das 5 h15, na Avenida Lamarão, no bairro que tem o mesmo nome, localizado na zona norte de Aracaju-SE.
De acordo com informações de populares, a senhora Rosilene Santos, passava pela avenida com destino a casa de sua mãe a senhora Ana Maria dos Santos, de 65 anos, quando se sentiu mal, caiu e depois morreu.
Pessoas que passavam por perto ainda correram para ajudá-la. E que ainda consciente, Rosilene pediu para ligarem para sua mãe, e lhe informasse sobre o ocorrido.
E minutos depois, essa mesma pessoa ligou para a central 192 do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) comunicando o fato, e que na oportunidade solicitou a presença de uma ambulância. Que só chegou depois de 30 minutos, quando a jovem senhora já havia falecido.
A senhora Eliza Vieira Matos, disse ao repórter Marcos Couto ( Liberdade FM), que a sua vizinha de bairro, poderia ter sobrevivido se o SAMU não demorasse mais 40 minutos para chegar ao local “ Ela estava viva, respirava e gemia… Mais cadê a ambulância? Cadê o socorro? Agora a coitada tá morta”, desabafa.
Cansada de esperar o carro da funerária para recolher o corpo de sua filha Rosilene, a senhora Ana Maria e demais familiares, puseram o corpo da vítima em um lençol e o levou para casa. Já que o Instituto de Medicina Legal (IML) não poderia realizar o referido serviço, devido à causa morte ter sido de forma natural, como foi diagnosticado pelo SAMU.
Por ; Imprensa1.com.br